LOC.: O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que a terceira dose da vacina contra a Covid-19 será aplicada na população brasileira. Entretanto, ainda não se sabe quando o reforço será iniciado no País, pois ainda são necessários mais dados científicos, que já vem sendo levantados pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade de Oxford.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca no país. O coordenador do teste clínico da vacina Pfizer no Brasil, Cristiano Zerbini, explica que ainda não é possível chegar a uma conclusão sobre a necessidade de uma dose de reforço.
TEC./SONORA: Cristiano Zerbini, coordenador do teste clínico da vacina Pfizer no Brasil
“O estudo tem um ano, mas nós vamos ter uma análise interina em outubro para vermos se as pessoas que tomaram a terceira dose, a dose de reforço, tiveram uma melhora maior da imunidade, significativamente comparada a quem não tomou a terceira. Então se concluirmos que essa terceira dose realmente é importante, todas as pessoas que estão no estudo vão recebê-la”.
LOC.: Os estudos de uma possível dose de reforço no Brasil não se limitam apenas a idosos e comórbidos. Voluntários de diversas idades estão fazendo parte. O que significa que, caso o estudo seja aprovado pela Anvisa, toda a população receberá a dose de reforço, como explica a epidemiologista da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Ethel Maciel
TEC./SONORA: Ethel Maciel, epidemiologista da Universidade Federal do Espírito Santo
“Com o tempo, a resposta imunológica de todos nós, independente de termos o sistema de defesa bom ou comprometido, cai. Então além da terceira dose em grupos específicos, todas as pessoas, depois de 8 meses da segunda vacina, vão tomar uma dose de reforço”.
LOC.: Segundo alertou a epidemiologista Ethel Maciel, mesmo após a terceira dose da vacina contra a Covid-19, todas as medidas de segurança indicadas pela Organização Mundial da Saúde ainda precisam ser seguidas, como distanciamento social, uso de máscara de proteção e álcool em gel.
NOTA
LOC.: O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que a terceira dose da vacina contra a Covid-19 será aplicada na população brasileira. Entretanto, ainda não se sabe quando o reforço será iniciado no país, pois ainda são necessários mais dados científicos, que já vem sendo levantados pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade de Oxford.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos de terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca no país, que também estão em fase de estudos. Mundialmente, 10.200 voluntários participam da pesquisa, já no Brasil, 1.164 pessoas colaboram com os ensaios clínicos da Pfizer.
Na quinta-feira (19), a Anvisa se reuniu com a Pfizer para solicitar informações sobre o desenvolvimento e o andamento das pesquisas sobre doses de reforço da vacina. O objetivo é acompanhar todos os dados, tanto aqueles que fazem parte dos estudos diretos conduzidas pela empresa, como de outras publicações que possam contribuir para a avaliação sobre a necessidade de uma dose de reforço da vacina.
No encontro ficou acordado que as duas partes terão uma agenda permanente para acompanhar os dados que estão sendo levantados sobre uma possível terceira dose.
Reportagem, Laísa Lopes