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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou, nesta quinta-feira (2), de reunião para tratar sobre vigilância e monitoramento da Ômicron no Brasil. O encontro foi realizado na Sala de Situação da Secretaria de Vigilância em Saúde, em Brasília (DF). Na ocasião, Queiroga disse que o País se encontra em uma situação sanitária equilibrada, mas precisa estar atento às alterações biológicas que criam novas variantes do coronavírus.
“Já temos vários países com a variante Ômicron, inclusive o Brasil. Mas, o importante é que os sistemas de saúde foram capazes de identificar essas variantes, e aqui no Brasil também. Nós temos uma vigilância em saúde bem estruturada. E queremos mostrar um pouco do que o Ministério da Saúde tem feito, em integração com estados e municípios”, afirma.
De acordo com a Pasta, mais dois casos da Ômicron foram registrados no Brasil, dessa vez em Brasília. Com outras três infecções identificadas inicialmente em São Paulo, o País conta com cinco pacientes com a nova mutação do coronavírus.
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Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, o enfrentamento ao avanço da nova cepa conta com um plano, que tem como objetivo monitorar e adotar medidas de prevenção e controle.
“Vamos monitorar o comportamento da variante no mundo, registrar os casos suspeitos, monitorar a cobertura vacinal, atualizar dados científicos de transmissibilidade, monitorar os casos confirmados no País, orientar as vigilâncias epidemiológicas e laboratoriais a respeito desses casos, além de avaliar os estoques de vacinas e insumos”, destaca.
O Ministério da Saúde informa, ainda, que no último dia 29 de novembro, havia presença da nova cepa em 14 países, com 181 amostras positivas. Já nesta quinta-feira (2), a variante estava em 26 países, com 333 amostras positivas.
No Brasil, o número de pessoas que tiveram Covid-19 ultrapassa 22 milhões. Ao todo, mais de 615 mil pessoas morreram em decorrência da doença. Já o número de pacientes que se recuperaram da enfermidade foi superior a 21 milhões.
O município maranhense de Boa Vista do Gurupi é o que conta com a maior taxa de letalidade, com 26,67%. Na sequência aparecem Miravânia (MG) e Prado Ferreira (PR), com 20% e 16,98%, respectivamente.
Entre os estados, a maior taxa de letalidade pela Covid-19 pertence ao Rio de Janeiro, com 5,13%. Logo abaixo está São Paulo, com 3,47%; e Amazonas, com um índice de 3,21%. Já a unidade da federação com a menor taxa de letalidade é Roraima, que registra, até o momento, 1,60%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
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