CE: Estado teve 35 mil demissões em março; reforma trabalhista representa solução, avalia deputada

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LOC.: O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na  última quarta-feira (27) o texto da reforma trabalhista, que estabelece regras para que acordos firmados entre empresas e funcionários possam ter validade jurídica. O objetivo da reforma é modernizar as leis do trabalho e garantir, com isso, a geração de empregos. Na avaliação da deputada Gorete Pereira (PR-CE), que participou da votação no plenário da Casa, é essencial que empresas e funcionários tenham seus direitos igualmente respeitados. 
 
TEC./SONORA: Gorete Pereira, deputada federal (PR-CE). 
"O trabalhador é o que precisa da proteção, é o que precisa de um trabalho digno, é o que precisa de um trabalho, realmente, com toda a condição. Mas a gente tem que entender também que se não existir a empresa, não existirá o trabalho. Ela também tem que ser protegida da mesma forma, porque senão, não existirá o trabalho."
 
LOC.: Só no mês passado, o estado do Ceará demitiu mais de 35 mil pessoas com carteira assinada. O dado é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, e mostra que, no período, mais pessoas foram demitidas do que contratadas no estado. Para a deputada Gorete Pereira, a falta de flexibilização nas leis do trabalho contribui para que as empresas escolham não contratar mais funcionários. 
 
TEC./SONORA: Gorete Pereira, deputada federal (PR-CE). 
"Muitas vezes, também, a gente vê a falta dessa flexibilização fechando uma quantidade muito grande de empresas, ou deixando que essas empresas saiam do Brasil para trabalharem lá fora e dar emprego a outras pessoas".  
 
LOC: Entre as alterações propostas pela reforma trabalhista, está a possibilidade de trabalhar em casa e a divisão dos 30 dias de férias em até três vezes. A única mudança feita pelo Plenário foi a aprovação de uma emenda da deputada Gorete, que inclui ao texto uma dispensa para que entidades filantrópicas não tenham que oferecer garantias ou bens a serem penhorados em causas trabalhistas. O texto, agora, segue para ser analisado no Senado Federal. 
 

 

Reportagem, Bruna Goularte

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