LOC.: O assunto é sério: o Instituto Nacional de Câncer estima que 16 mil mulheres poderão desenvolver câncer de colo de útero até o final de 2022. Para evitar a progressão da doença e salvar vidas, é preciso detectar precocemente. É o que as equipes da Atenção Primária à Saúde do SUS têm feito. Só no ano passado, foram mais de cinco milhões de exames preventivos.
O exame é indicado para mulheres de 25 a 64 anos, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.
A coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde, Patrícia Izetti, alerta para a necessidade de cuidados prévios para evitar o avanço da doença.
TEC./SONORA: Patrícia Izetti, Coordenadora-Geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde
“É importante lembrarmos que muitas vezes o câncer do colo do útero não dá sintomas quando em estágios muito iniciais. Sangramentos, dores, normalmente esses sintomas vão ocorrer quando o tumor já está num estádio mais avançado.”
LOC.: Rosimar Mendes da Silva, de 43 anos, foi diagnosticada com câncer do colo do útero em junho de 2016. Na época, a moradora de Brasília teve que abandonar o trabalho para se dedicar ao tratamento da doença. Apesar de todas as dificuldades, em fevereiro de 2017, ela recebeu a feliz notícia de que havia sido curada.
TEC./SONORA: Rosimar Mendes da Silva, personagem
“Quem está passando pelo câncer, persista. Deus deixou a medicina para nos ajudar. E sempre falo, eu amo viver, eu gosto de viver, mesmo em meio a tanta dificuldade que eu tenho que enfrentar. A minha família me acolheu, me abraçou, meus vizinhos são pessoas que me acolheram, me ajudaram.”
LOC.: A coleta de material para exame citopatológico de colo de útero ou papanicolau é ofertada nas unidades básicas de saúde (UBS). A recomendação é que as mulheres procurem uma unidade de saúde do SUS para agendar a consulta com os profissionais de saúde, que vão avaliar histórico e sintomas.
Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. Ou entre em contato com a Secretaria de Saúde do seu estado.
Reportagem, Larissa Lago