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Data de publicação: 29 de Junho de 2022, 09:45h, atualizado em 29 de Junho de 2022, 19:57h
LOC: O assunto é sério: o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que 16 mil mulheres poderão desenvolver câncer do colo do útero até o final de 2022. Para evitar a progressão da doença e salvar vidas, é preciso detectar precocemente. É o que as equipes da Atenção Primária à Saúde do SUS têm feito.
Só no ano passado foram coletados aproximadamente 6 milhões de exames preventivos nas unidades básicas de saúde. Aqui, na Bahia, só nos primeiros quatro meses de 2022, 190 mil mulheres,, realizaram a coleta de exame citopatológico em unidades do SUS.
Esses exames servem para a detecção precoce do câncer do colo do útero, uma doença silenciosa e tratável, se for diagnosticada logo no início.
A coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde, Patrícia Izetti, alerta para a necessidade de cuidados prévios para evitar o avanço da doença.
TEC./SONORA: Patricia Izetti, coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde
“É importante lembrarmos que muitas vezes, o câncer do colo do útero não dá sintomas quando em estágios muito iniciais. Sangramentos, dores, normalmente esses sintomas vão ocorrer quando o tumor já está num estádio mais avançado.”
LOC.: Rosimar Mendes da Silva, de 43 anos, foi diagnosticada com câncer do colo do útero em junho de 2016. Na época, a moradora de Brasília teve que abandonar o trabalho para se dedicar ao tratamento da doença. Apesar de todas as dificuldades, em fevereiro de 2017, ela recebeu a notícia de que havia sido curada.
TEC./SONORA: Rosimar Mendes da Silva, personagem
“Quem está passando pelo câncer, recomendo que persista. Deus deixou a medicina para nos ajudar. Sempre falo que amo viver, mesmo em meio a tanta dificuldade que tenho que enfrentar. A minha família e meus amigos me acolheram.”
LOC.: A coleta de material para o exame citopatológico do colo do útero, também conhecido como Papanicolau, é ofertada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A recomendação é que as mulheres procurem uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para agendar a consulta com os profissionais de saúde, que vão avaliar histórico e sintomas.
Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. Ou entre em contato com a Secretaria de Saúde do seu estado.
Reportagem, Gabriel Spies