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Data de publicação: 24 de Abril de 2022, 21:06h, atualizado em 24 de Abril de 2022, 21:04h
LOC.: O Brasil foi um dos grandes destaques do FIRST Championship, torneio mundial de robótica que ocorre nos Estados Unidos anualmente com estudantes do ensino fundamental e médio dos cinco continentes. Na edição deste ano, que contou com a participação de mais de cem países, duas equipes brasileiras que competiram na FIRST LEGO League Challenge (FLL), a Atombot, do SESI de São João del Rei, de Minas Gerais, e a SESI CLP, de Campo Limpo Paulista, de São Paulo, ficaram entre as cinco melhores em duas categorias técnicas. Os estudantes mineiros e paulistas levaram o 1º e o 2º lugares, respectivamente, no prêmio Engenharia de Excelência. Além disso, as duas equipes ficaram em 4º e 5º na categoria Desempenho do Robô.
No Mundial, realizado em Houston (EUA) entre os dias 20 e 23 de abril, os alunos construíram, programaram e operaram robôs com a ideia de desenvolver soluções para problemas reais. Eles aplicam na prática conceitos de física, engenharia, programação, marketing, trabalho em equipe e liderança.
Luiz Gabriel Vieira Costa, 21 anos, é estudante de engenharia mecânica na University of South Florida, nos Estados Unidos, e atuou como um dos juízes do mundial na FIRST LEGO League. O brasileiro está envolvido no universo da robótica desde os 12 anos e explica que o impacto dela na educação dos mais jovens é maior do que as pessoas imaginam.
TEC. SONORA: Luiz Gabriel Vieira Costa
“O que a robótica me ensinou de mais importante foi essa perspectiva de que tudo que eu aprendia dentro da sala de aula não serviria apenas para uma prova. Eu não estava aprendendo matemática para fazer uma prova no final do semestre. Eu estava aprendendo aquilo para aplicar e causar um impacto na minha comunidade de alguma forma”
LOC.: Luiz ainda destaca que a robótica tem o potencial de preparar os próximos profissionais brasileiros desde muito cedo.
TEC. SONORA: Luiz Gabriel Vieira Costa
“Pessoas que se envolvem com a robótica e têm essa perspectiva, entender que você pode aplicar seu conhecimento desde muito cedo, acho que isso cria pessoas muito mais preparadas para a indústria, para profissões do futuro. Vejo que as pessoas que se envolvem com robótica acabam se preparando mais para o mercado de trabalho, para o futuro”
LOC.: Além das duas equipes que disputaram o FIRST LEGO League Challenge, o Brasil ainda foi representado por outras duas equipes, uma na modalidade FIRST Tech Challenge e outra na FIRST Robotics Competition, que trabalham com robôs maiores, com porte industrial.
Reportagem, Luciano Marques