Data de publicação: 19 de Novembro de 2021, 19:20h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:34h
Os ministros da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, e do Paraguai, Julio Vargas, assinaram um acordo de fortalecimento na atenção e vigilância à saúde em regiões de fronteira. Um dos principais objetivos é a definição de diretrizes e orientações em comum para realizar ações que minimizem os riscos à saúde, durante e pós-pandemia da Covid-19, em ambos os países. O acordo foi assinado nesta sexta-feira (19), durante a 49ª Reunião de Ministros da Saúde do Mercosul, em Foz do Iguaçu (PR). A iniciativa faz parte das estratégias de celebração aos 30 anos do Mercosul.
O compromisso estabelece a criação do Comitê Binacional de Saúde na Fronteira, entidade que terá a participação de autoridades sanitárias de ambos os países para trabalhar em conjunto na aplicação de orientações e medidas sanitárias em cidades-gêmeas, ou seja, municípios que são vizinhos, mas pertencem a países diferentes.
O ministro brasileiro disse que a pasta dá mais um passo em direção a uma agenda comum entre os dois países vizinhos. “E com isso, estarmos mais seguros, não só para pôr fim à pandemia da Covid-19, mas para enfrentar outras emergências sanitárias que possam espreitar os nossos países. Assim, eu agradeço muito aos ministros que compõem o Mercosul Saúde”, afirmou.
Durante a celebração do acordo foram realizadas ações durante o dia, como a vacinação de moradores e estrangeiros com vacinas tríplice viral, Febre Amarela, Influenza (H1N1) e Covid-19. Além disso, a população local também pode fazer testes rápidos para o novo coronavírus de forma gratuita.
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Nesta sexta-feira (19), o Ministério da Saúde também anunciou que o Brasil chegou ao número de mais de 300 milhões de doses de vacina aplicadas. Outro dado importante é a queda da média móvel de óbitos em 91,7%, desde o pico da pandemia, registrado em abril.
Durante a reunião do Mercosul, a ministra da Saúde da Argentina, Carla Vizzotti, que é médica infectologista e fundadora da Sociedade Argentina de Vacinação e Epidemiologia (SAVE), elogiou o trabalho do Brasil no combate à Covid-19, apesar dos números que a doença fez por aqui. “É um símbolo muito importante de esforço, e é um esforço enorme quando um país decide, por meio do Ministério da Saúde e junto com todos os governos - nacional, estaduais e municipais - dar uma resposta à pandemia”, destacou a ministra argentina.
A Argentina passou 18 meses de fronteiras fechadas e, há cerca de um mês, escolheu o Brasil e o Chile para um “projeto-piloto” de reabertura - ambos são países que fazem fronteira.
Participaram também os ministros da Saúde do Uruguai, Daniel Salinas; da Argentina, Carla Vizzotti; e da Bolívia, Marcos Auza. Além disso, esteve presente Socorro Grossa, que é a representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil.
Dados da Covid-19
O Brasil registrou mais 13.355 casos e 226 óbitos por Covid-19, de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 22.003.317 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.
O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,15%. O índice médio de letalidade do País está em 2,8%.
Taxa de letalidade nos estados
- RJ 5,15%
- SP 3,46%
- AM 3,22%
- PE 3,16%
- MA 2,83%
- PA 2,79%
- GO 2,65%
- AL 2,62%
- PR 2,59%
- CE 2,59%
- MS 2,56%
- MG 2,54%
- MT 2,52%
- RO 2,43%
- RS 2,42%
- PI 2,18%
- BA 2,17%
- SE 2,17%
- ES 2,13%
- PB 2,12%
- DF 2,10%
- AC 2,10%
- RN 1,98%
- TO 1,70%
- SC 1,62%
- AP 1,61%
- RR 1,60%
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.