BRASIL: Comunidades afro brasileiras podem receber concessões para rádios comunitárias, segundo ministério das Comunicações

Para se inscrever, as entidades precisam estar de acordo com as normas estabelecidas na portaria 334, de 1997

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REPÓRTER: Comunidades afro descendentes podem se inscrever, a partir da próxima semana, para receber permissão do ministério das Comunicações para abertura de rádios comunitárias. De acordo com o ministro André Figueiredo vão ser lançados dois editais com um total de 120 concessões para a seleção de populações de origem africana, ribeirinhas, quilombolas e que residem em assentamentos rurais ou colônias agrícolas. De acordo com coordenadora de rádios comunitárias do Ministério das Comunicações, Eliane Almeida, para se inscrever as comunidades devem cumprir as normas da portaria três três quatro que estabelece as condições de uso de faixas de frequência. 

 

SONORA: Eliane Almeida, comunicadora do ministério das Comunicações

“Depende de que essas entidades estejam realmente atendendo as exigências contidas nessa portaria. Então a gente teve a iniciativa de buscar parcerias com órgãos do governo Federal e órgãos que têm relação direta com essas entidades para que a gente não sofra uma decepção e seja caracterizado o que a gente chama de deserto, pelo descumprimento das entidades na questão da apresentação da documentação.”

REPÓRTER:  Eliane Almeida explica que essa foi a solução encontrada pelo governo para enviar informações para os quilombolas e reduzir a dificuldade de comunicação com essas comunidades.

SONORA: Eliane Almeida, comunicadora do ministério das Comunicações 

“Porque nós temos realmente uma dificuldade de comunicação. Nós temos dificuldade de fazer chegar a essas entidades lá naquele lugar que tem pouco sinal de internet, e pouca telefonia. A gente realmente tem dificuldade em fazer chegar as informações até esses locais.”

REPÓRTER: O ministro André Figueiredo destacou a importância em reduzir a desigualdade com as políticas de inclusão digital. Atualmente, o ministério conta com 98 pontos do programa Governo Eletrônico, que dá acesso à internet às comunidades quilombolas de 22 estados brasileiros. Existe uma previsão de ativar outros 89 pontos de conexão. 


Reportagem, Sara Rodrigues

 

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