LOC.: Um acordo entre o Mercosul e a Colômbia vai trazer maior segurança jurídica e competitividade para o comércio de serviços entre os países. O texto estabelece que os países signatários devem garantir entre si o livre acesso aos mercados para prestadores de serviços e movimento de capital. No Brasil, o tratado foi promulgado pelo presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, no último dia 15 e publicado no Diário Oficial da União.
A especialista em Economia Política Internacional pela Universidade da Califórnia Fernanda Luchine afirma que, na prática, o protocolo vai trazer maior competitividade para as empresas brasileiras operarem no mercado colombiano.
TEC./SONORA: Fernanda Luchine, especialista em Economia Política Internacional
“A gente sabe que a China está muito [presente] na América Latina. Então se você traz uma competitividade maior para esses países com esse acordo — com diminuição de preços, tarifas, livre circulação —, eu acho que traz, não só mais opções comerciais à Colômbia, [mas também] tem grande vantagem para os países da América Latina começarem a fazer esse papel. E o Brasil principalmente, porque ele pode ser um grande beneficiário em expandir as exportações já existentes e outros serviços que atualmente vem da China e expandir esse superávit na balança comercial.”
LOC.: A senadora professora Dorinha Seabra, do União do Tocantins, é a relatora do projeto de decreto legislativo no Senado. O PDL 169 aprovou o Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica entre o entre Mercosul e a Colômbia. Ela destaca a importância da medida para o Brasil.
TEC./SONORA: senadora professora Dorinha Seabra, União-TO
“Em relação ao PDL 169, ele é importante para o Brasil e logicamente para toda região, porque ele estabelece uma área de livre comércio e incentiva todo o processo de permuta, fortalecimento econômico, investimentos recíprocos, cooperação na área da economia, energética, científica, tecnológica. Permite que todos os países possam, por meio de um incentivo, fortalecer a sua área de atuação, permitindo trocas, fortalecimento de cada um dos países e do seu conjunto.”
LOC.: Para entrar definitivamente em vigor, o protocolo ainda precisa da ratificação presidencial.
Reportagem, Paloma Custódio