Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Você sabe a diferença entre a gripe Influenza e o resfriado comum? Descubra

SalvarSalvar imagemTextoTexto para rádio

ÚLTIMAS SOBRE SAÚDE


A chegada do outono e do inverno acende um alerta no Ministério da Saúde: o período mais frio do ano é a época em que aumentam as gripes causadas pelo vírus Influenza. Por isso, normalmente em abril – quando começa o outono –, o Ministério da Saúde realiza a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Neste ano a campanha foi antecipada para março por causa da pandemia do coronavírus.

A vacina é composta por vírus inativado e protege contra os três tipos de Influenza mais comuns na América do Sul: o Influenza A H1N1, o Influenza A H3N2 e o Influenza B. Esses vírus causam uma gripe que não deve ser confundida com os resfriados.

Os resfriados geralmente são causados por rinovírus e os sintomas são mais brandos: envolvem coriza, espirros, irritação na garganta e, ocasionalmente, febre baixa. As infecções por vírus do resfriado acontecem algumas vezes ao longo do ano.

Já a gripe é menos comum e apresenta sintomas mais fortes como febre alta e tosse. A coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Francieli Fontana, explica como identificar Influenza, que pode evoluir para problemas pulmonares, por exemplo.

“O Influenza também é conhecido como gripe. É uma infecção do sistema respiratório que pode apresentar complicações. Entre as principais complicações estão as pneumonias, responsáveis por internações hospitalares em todo o país. As gripes pelo vírus Influenza geralmente iniciam com febre alta seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, nariz escorrendo e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante da gripe e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios, como a tosse, vão ficando mais evidentes com a progressão da doença.”

O Ministério da Saúde comprou 79 milhões de doses da vacina contra gripe, que estão sendo distribuídas em mais de 41 mil postos de vacinação de todo o Brasil. Influenza é uma doença sazonal, o que significa que tem picos de infecção em determinadas épocas do ano. O outono e o inverno registram aumento do número de casos de gripe, como explica a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Patrícia Canto.

“As pessoas ficam mais propensas a pegar gripes e resfriados na época mais fria do ano exatamente porque os locais ficam fechados e com menos ventilação, sem luz do sol e janela aberta, e as pessoas acabam ficando mais juntas por um tempo maior, o que favorece a transmissão. O Brasil é um país continental e os estados mais frios têm geralmente maior número de casos, exatamente por causa das aglomerações. Os locais mais frios tendem a uma maior chance de transmissão, mas o risco é para todo o território nacional.”

A primeira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe que foi do dia 23 de março até 15 de abril, priorizou a vacinação dos trabalhadores da saúde e idosos com 60 anos ou mais. A segunda etapa da campanha teve início no dia 16 de abril e os grupos prioritários são os membros das forças de segurança e salvamento, doentes crônicos, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, portuários e população indígena.

A partir de 9 de maio inicia a terceira etapa, com a imunização de professores, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, grávidas, mães no pós-parto, pessoas com 55 anos ou mais e pessoas com deficiência.  A campanha termina no dia 22 de maio.

Em caso de fila nos postos de vacinação, mantenha distância de pelo menos dois metros dos demais, principalmente idosos. E, para mais informações sobre a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, acesse: saude.gov.br/vacinabrasil. 

Receba nossos conteúdos em primeira mão.