Data de publicação: 05 de Agosto de 2020, 10:30h, Atualizado em: 05 de Agosto de 2020, 10:40h
Cerca de 16 mil unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) em todo o Brasil serão beneficiadas com serviço de internet. A empreitada é uma parceria do Ministério da Saúde com o da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e com o apoio da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Na última semana (31), a pasta publicou a segunda lista com Unidades de Saúde da Família (USF) que contarão com os serviços.
Segundo o governo federal, a instalação da internet nos estabelecimentos contemplados na primeira lista já começou. O Ministério da Saúde orienta esses municípios já beneficiados a indicarem um responsável para acompanhar a empresa credenciada na execução do serviço, por meio de formulário eletrônico.
A ideia é que com o registro em prontuário eletrônico nas unidades de saúde, o acesso à internet e a rede interligada, seja possível acessar as informações clínicas dos usuários em qualquer unidade do país, além de disponibilizar para o próprio paciente seu histórico pelo aplicativo.
O profissional de saúde registra as informações no sistema, que, por sua vez, envia para uma base de dados que interliga toda a unidade de Atenção Primária à Saúde.
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O prazo para a prestação de serviço é de doze meses, contados a partir da ativação da conexão à unidade. Os primeiros quatro meses do contrato serão de prestação voluntária, sem faturamento e pagamento pelo serviço. Os oito meses seguintes representarão o período de contratação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, com recurso federal, conforme proposta apresentada pela empresa selecionada.
O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde disponibilizou o passo a passo e as listas dos municípios contemplados, no site conasems.org.br.