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Ser bom em matemática é fundamental para quem quer trabalhar como engenheiro. Conhecer o funcionamento do corpo humano é indispensável para atuar como médico. Dominar o português é pré-requisito para se destacar como profissional de marketing. Mas o mais exigido, no ambiente de trabalho de qualquer profissão, são as habilidades emocionais.
Com o intuito de desenvolver essa inteligência emocional desde a infância, o Colégio Sesi da Indústria no Paraná trabalha com a metodologia de soft skills, em todos os níveis de ensino – da educação infantil até a pós-graduação. A coordenadora de Educação e Negócios da Gerência de Educação do Sistema Fiep, Camila Zanella, detalha a metodologia.
“A metodologia do Colégio Sesi consiste no desenvolvimento de competências e habilidades, a partir de alguns pilares, como trabalho em equipe, ensino por pesquisa, resolução do problema, a partir de desafios, que permitam com que eles tenham esse espírito colaborativo”, explica.
Segundo a coordenadora, o objetivo é desenvolver autonomia nos alunos, para que eles consigam resolver problemas no contexto da vida real; por isso é importante começar esse trabalho ainda na infância, para que se torne uma prática comum.
“O desenvolvimento do sujeito se faz de forma completa, não apenas da parte de conteúdo. Então a gente trabalha as competências cognitivas e socioemocionais, porque assim a gente desenvolve um sujeito que é autônomo, que consegue buscar os seus conhecimentos, para resolver os desafios da sua vida pessoal e profissional”, afirma.
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O psiquiatra Alisson Marques, médico do Núcleo de Saúde Mental do SAMU, explica que emoção é uma sensação física ou sentimental, provocada a partir de um estímulo. Para um adulto, a emoção por si só já é um conceito abstrato, o que dificulta as pessoas de falarem sobre elas. Já para as crianças, as emoções são ainda mais abstratas e, por não conseguirem dar um nome para o que estão sentindo, elas são transformadas em comportamentos e atitudes.
Por isso, segundo Alisson, as habilidades emocionais precisam ser desenvolvidas ainda na infância.
“Habilidades como autoconfiança – que ele é capaz, que ele pode conseguir –; coragem; paciência; tolerância, principalmente quando a gente pensa na vida em sociedade, lidar com as diferenças; autoconhecimento; controlar os impulsos para as atitudes e lidar com o não”, destaca.
Segundo o psiquiatra, se essas habilidades emocionais forem trabalhadas na infância, elas vão se refletir na personalidade do indivíduo e em sua forma de se relacionar com o mundo. “Isso vai ter impacto, como por exemplo, passar no vestibular, começar seus relacionamentos, lidar com a diferença do outro, como lidar no ambiente de trabalho, desenvolver empatia, ser persistente em atividades propostas”, comenta.
O especialista esclarece que, depois do lar, o ambiente da escola é o primeiro lugar onde as crianças lidam com situações que exigem suas habilidades emocionais. Por isso, as escolas precisam trabalhar a inteligência emocional na grade curricular, além das disciplinas teóricas.
Elaine Afonso da Cruz é mãe de Olívia, aluna do 8° ano do Colégio Sesi do Paraná. Para ela, quanto mais cedo desenvolve-se as habilidades emocionais nos jovens, maiores as chances de eles terem um futuro menos frustrante e de serem profissionais mais preparados, seres humanos mais saudáveis e pessoas mais altruísta.
Com a pandemia da Covid-19, o desafio das aulas à distância exigiu ainda mais a inteligência emocional dos alunos. No entanto, com aulas em casa, Elaine pôde acompanhar de perto o desenvolvimento de Olívia.
“Em um ano, ela se desenvolveu muito. O valor disso está na metodologia do Colégio. Ela se demonstrou já de início muito responsável. O trabalho em equipe foi reforçando a responsabilidade, a tolerância, a empatia”, comenta.
Além das Oficinas de Aprendizagem, que desenvolvem autonomia nos alunos para resolver desafios do cotidiano, o Colégio Sesi também oferece programas de iniciação científica, atividades extracurriculares e de formação profissional e incentivo à preparação para o ENEM.
Saiba mais no portal do Colégio Sesi da Indústria do Paraná.
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