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Melhor cidade de Santa Catarina para se fazer negócios no setor industrial, Joinville pode receber ainda mais investimentos, avalia deputado

Rogério Peninha Mendonça (MDB/SC) afirma que resultado pode trazer investidores para a região e cidades vizinhas

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Escolhida como a melhor cidade de Santa Catarina para se fazer negócios no setor industrial, Joinville pode receber ainda mais investimentos graças ao bom desempenho obtido em pesquisa da Urban Systems, publicada em dezembro. Essa é a análise do deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB/SC). 
 
“O estado de Santa Catarina só ganha. Joinville projeta o estado a nível nacional e internacional, além de atrair ainda mais investimentos, até porque incentiva as empresas de fora a terem interesse pela região e outras cidades do entorno. Se temos hoje um grande potencial industrial, nós vamos ter emprego e renda e isso é bom para que as pessoas vivam bem e não termos pobreza e miséria”, avalia Peninha. 
 
Considerado o principal polo industrial do estado catarinense, Joinville também está entre as 50 melhores cidades do País no setor, de acordo com o estudo das Melhores Cidades para Fazer Negócios 2.0, que analisou dados e indicadores de 325 municípios brasileiros — todos com população superior a 100 mil habitantes. 
 
O parlamentar citou o que, para ele, são as principais explicações para o resultado. “Joinville é o berço das indústrias mais importantes do estado. É a maior cidade de Santa Catarina, está numa localização privilegiada. A indústria é muito diversificada e, por isso, a cidade não fica à mercê, caso haja uma crise num determinado setor e, também, a cidade tem profissionais altamente qualificados, boa infraestrutura e qualidade de vida elevada”, afirma.  

Arte: Brasil 61


O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Mário Cezar de Aguiar, destacou que o município é o berço da industrialização do estado e a importância do resultado para o desenvolvimento do setor. 
 
“O resultado vai ajudar na vinda de novas empresas para a região. Joinville tem forte vocação industrial que, aliás, é uma indústria muito diversificada e nessa região se encontra o maior condomínio multissetorial do sul do Brasil, mostrando que há vários segmentos que podem ser incrementados ao setor industrial na região”, aponta. 
 
Aguiar afirma ainda que a Federação está à frente de iniciativas para fomentar o crescimento da indústria local, inclusive a nível internacional. “Nós identificamos um potencial enorme de nós internacionalizarmos ainda mais as nossas indústrias, muito por conta da infraestrutura de transporte, já que Joinville é servida por portos bastante eficientes, que são os portos de Itapoá e de Navegantes. Isso dá uma vantagem e uma atratividade bastante forte para o estabelecimento e o fortalecimento de novas indústrias na região”, acredita. 

Pesquisa aponta Joinville como a melhor cidade de Santa Catarina para se investir no setor industrial

Est udo

O estudo das 100 Melhores Cidades para Fazer Negócios é publicado pela Urban Systems anualmente, desde 2014. Até 2019, a metodologia para elaboração do ranking teve poucas alterações. A pesquisa apresentava uma lista única das melhores cidades para se investir, considerando quatro eixos: desenvolvimento econômico e social, capital humano e infraestrutura.
 
No entanto, com o impacto do novo coronavírus e a intenção de manter o estudo atual e renovado, a publicação de 2020 está de cara nova e aposta em um olhar mais segmentado das melhores cidades para negócios, levando em conta os resultados para seis setores da economia: indústria, comércio, serviços, educação, mercado imobiliário e agropecuária.
 
Diretor de marketing da Urban Systems e responsável pelo estudo, Willian Rigon, diz que o estudo vai ajudar os investidores, empresários e a iniciativa privada, em geral, na tomada de decisões sobre quais especialidades de cada município podem ser melhor exploradas. “O estudo é importante nesse momento de pandemia, em que é necessário que se mantenham os investimentos, mas [aportes] assertivos, que possam ter sustentabilidade econômica. O objetivo dele no período pré, durante e pós-pandemia é direcionar em relação aos novos negócios, empresas e empreendedores”, afirma.

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