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A comunidade de Rio das Pedras, em Jacarepaguá (RJ), experimenta desde março deste ano a diferença que um Centro de Atendimento para o enfrentamento à Covid-19 pode fazer no dia-a-dia da população. A unidade que fica na Clínica da Família Helena Besserman Vianna atua no diagnóstico e tratamento precoce às pessoas com quadros de síndrome gripal, ao mesmo tempo em que permite que o atendimento de rotina continue durante a pandemia.
Ao todo, o Ministério da Saúde já credenciou 2.422 Centros de Atendimento como esse em 2.069 municípios de todo o país. Essas estruturas podem ser implantadas em Postos, Centros de Saúde, Clínicas da Família ou Policlínicas e recebem recursos mensais para ofertar assistência a quem tem Covid-19, desafogando a demanda na Atenção Primária, responsável pelo acompanhamento de diabéticos, hipertensos. Em Rio das Pedras, o Centro de Atendimento foi adaptado a um espaço já existente na Clínica da Família.
A unidade tem dois espaços para acolhimento, separados fisicamente. À esquerda entram as pessoas com sintomas característicos da Covid-19. À direita, fica o acesso para os demais cidadãos. Cassiana Dias, gerente da unidade, explica que o atendimento à população foi potencializado com a mudança.
“O Centro é de suma importância para a comunidade de Rio das Pedras, pois com ele a gente organiza o fluxo de forma diferenciada para o acolhimento desses pacientes. Traz segurança para o usuário, para o profissional e para a população”, afirma.
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Responsáveis pelo cuidado de 21.283 famílias, as 19 equipes de saúde da unidade atendem a 400 pessoas por dia, em média. O Centro de Atendimento conta com médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, conforme estabelece o próprio Ministério da Saúde, que instituiu as regras para o credenciamento desses espaços. Cassiana elenca os benefícios que a população pode usufruir com a unidade especializada.
“O atendimento é diferenciado, com fluxo específico, equipe treinada e capacitada para atendimento de pacientes com suspeita da Covid-19, um local diferenciado e seguro para estabilização clínica e o monitoramento remoto desses pacientes até sua recuperação total, com orientação de agravamento do quadro e medicação segura”, detalha.
Além disso, ela explica que o acompanhamento aos demais pacientes da Clínica da Família pode ser mantido, graças à instalação do Centro de Atendimento e nova organização na rotina de atenção. “O acompanhamento dos pacientes hipertensos, diabéticos e outras comorbidades se mantiveram na unidade, pois o fluxo específico de atendimento do Centro trouxe essa segurança. As gestantes puderam manter o seu pré-natal, assim como as crianças o seu acompanhamento de puericultura de forma segura”.
De acordo com o Ministério da Saúde, qualquer município brasileiro pode implantar um Centro de Atendimento. Para isso, basta solicitar credenciamento junto ao órgão. A solicitação passa por análise técnica e orçamentária e deve ser feita pela página e-Gestor AB.
Os municípios são livres para criar um espaço específico para o Centro de Atendimento ou aproveitar estruturas já disponíveis na rede de saúde local, como unidades de saúde, unidades mistas, policlínicas e centros especializados. Os centros devem ter consultório e salas de acolhimento, isolamento e coleta, além de funcionar 40 horas por semana. A equipe que atende no local tem que ser composta por médico, enfermeiro e técnico ou auxiliar de enfermagem.
De acordo com a portaria regulatória, os Centros de Atendimento da Covid-19 podem ser de três tipos: 1, para municípios de até 70 mil habitantes; 2, para municípios que têm entre 70 mil e 300 mil moradores; e 3, para municípios com mais de 300 mil habitantes.
O tamanho de cada um dos municípios lhes dá direito a valores específicos que o governo vai repassar todos os meses, de junho até setembro, segundo a portaria. No entanto, o texto é claro ao afirmar que o prazo pode ser estendido a depender da situação epidemiológica do coronavírus no país.
Confira abaixo os valores que cada município recebe por tipologia do Centro de Atendimento:
Na última semana, o Ministério da Saúde liberou mais R$ 432 milhões para custeio de 1.615 Centros de Atendimento em 1302 municípios no país. A Região Nordeste foi a que teve mais unidades beneficiadas. Ao todo, 583 centros nordestinos receberam recursos do órgão. Em seguida vêm o Sudeste (418), Sul (315), Centro-Oeste (153) e o Norte (146).
Na divisão por estados, Minas Gerais teve 186 Centros de Atendimento beneficiados. Confira a distribuição no infográfico abaixo.
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