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Transplante de fígado: 2,3 mil pessoas aguardam cirurgia no Brasil

Para entrar na lista de espera por um transplante de fígado, o paciente precisa estar em tratamento de doenças hepáticas graves e irreversíveis

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Atualmente, homens entre 50 e 64 anos representam a maioria das mais de 2,3 mil pessoas que aguardam por um transplante de fígado no Brasil. Os dados são do Ministério da Saúde (MS).

O fígado é a maior glândula do corpo humano e está localizado na parte superior direita do abdômen. É um órgão vital, com múltiplas funções essenciais para o funcionamento do organismo, como o metabolismo da glicose e das proteínas, o armazenamento de vitaminas e minerais, a metabolização de medicamentos, a eliminação de toxinas, além da produção de proteínas e fatores de coagulação. Por ter alta capacidade de regeneração, é possível doar parte do fígado em vida, sem prejuízo à saúde do doador.

O cirurgião geral Luiz Gustavo Guedes, especialista na área, destaca que ampliar a doação de órgãos é fundamental para salvar vidas e devolver qualidade de vida aos pacientes.

“Se a gente conseguisse ampliar a doação de órgãos, aumentar o número de doadores efetivos, a gente conseguiria dar a chance de vida para a maioria dos pacientes, de se recuperarem, de continuar vivendo e mesmo produzindo, porque o objetivo maior do transplante é manter a produção, voltar para a sociedade, trabalhar e interagir com seus familiares”, evidencia. 

Para entrar na lista de espera por um transplante de fígado, o paciente precisa estar em tratamento de doenças hepáticas graves e irreversíveis. Entre as indicações estão:

  • Cirrose por hepatite B ou C;
  • Cirrose alcoólica;
  • Câncer primário do fígado, entre outras.

De acordo com o MS, desde o início de 2025, aproximadamente 2 mil transplantes de fígado já foram realizados no país. Desse total, 64% beneficiaram pacientes do sexo masculino.

“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude.

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