LOC.: Empresas que pretendem investir em projetos voltados para implementação da chamada Energia Verde – também conhecida como Energia Renovável – têm à disposição uma linha de crédito específica disponibilizada pelo Banco da Amazônia, o BASA. Esse financiamento será apresentado, inclusive, na COP 30, prevista para novembro de 2025, em Belém.
Segundo o gerente executivo de Pessoa Jurídica e Relacionamento Com Bancos do BASA, Luiz Lourenço de Souza Neto, esse financiamento leva em conta as Taxas de Juros Rurais dos Fundos Constitucionais de Financiamento, que variam de acordo com o porte da empresa e a finalidade do crédito.
Por meio de nota, Souza Neto também explicou que as operações amparadas em Limite de Crédito podem ser contratadas com até OITO anos, podendo ter até DOIS anos de carência inclusos nesse prazo. Ele também destacou que, no caso de Projetos de Financiamento, o prazo total é de até QUINZE anos, com até QUATRO anos de carência para as linhas de Energia Verde.
A ideia, de acordo com o BASA, é que os recursos sejam direcionados ao financiamento de projetos voltados para a implementação, aprimoramento e fortalecimento de sistemas de micro e minigeração de energia. Um dos objetivos, de acordo com a instituição financeira, é fomentar a produção de energias renováveis, incentivando a autossuficiência energética e a redução de custos.
O financiamento é destinado a empresas de todos os portes. Porém, para obter o crédito, é necessário que o cliente tenha o cadastro aprovado em uma das agências do banco.
Além disso, é preciso abrir uma conta corrente e rodar um limite de crédito com portfólio específico para cada cliente, que vai desde capital de giro até investimento.
Vale destacar que o crédito não será concedido a pessoas inscritas no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados, o CADIN. O financiamento também é vedado a sindicatos rurais, a estrangeiros residentes no exterior e a projetos que envolvam práticas de desmatamento, entre outras restrições.
De acordo com o BASA, para 2025, a expectativa é de que seja disponível ao segmento empresarial um volume de aproximadamente CINCO BILHÕES E MEIO DE REAIS com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, além de mais TRÊS BILHÕES DE REAIS de outras fontes de recursos que podem ser utilizados, inclusive, em financiamentos voltados à Energia Verde.
Reportagem, Marquezan Araújo