LOC.: No Amazonas, todos os sessenta e dois municípios continuam em situação de emergência devido à estiagem. O estado contabiliza 150 mil famílias e 598 mil pessoas afetadas com a seca. Os dados são do último boletim divulgado pela Defesa Civil amazonense.
A pesquisadora de ciências do Serviço Geológico do Brasil Jussara Cury explica como a seca está afetando as comunidades. Ela destaca que os pontos de coleta de suprimentos ficaram mais distantes do povoado devido à baixa do nível dos rios.
TEC./SONORA: Jussara Cury, pesquisadora de ciências do Serviço Geológico do Brasil (SGB)
“Também tem a questão do transporte, porque o principal transporte utilizado na região é o fluvial, que certas comunidades ficaram sem acesso pelos níveis muito baixos.”
LOC.: A pesquisadora destaca que a bacia do Amazonas e as que recebem contribuições do Amazonas, como é o caso do Baixo Amazonas que fica no Pará, devem levar um tempo para se recuperarem, já que os níveis ficaram muito abaixo da normalidade.
A previsão do tempo para todo o Amazonas é de muitas nuvens com possibilidade de chuva até este sábado (18). As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
O dermatologista Tiago Silveira alerta para os cuidados necessários em épocas quentes e de baixa umidade, que podem trazer riscos para a saúde.
TEC./SONORA: Tiago Silveira, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia
“Nós devemos lembrar de doenças que são mais comuns no verão, como a intoxicação alimentar. Com esse calor, é mais fácil alimentos estragarem e assim as toxinas de bactérias que estão nesses alimentos podem causar diarreia, vômito e desidratação.”
LOC.: O dermatologista destaca a importância de beber cerca de dois a três litros de líquidos por dia, incluindo água, suco de frutas e água de coco, para evitar a desidratação.
Ele ainda aponta que durante os períodos quentes são comuns doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue e zika. Para evitar a picada, é importante usar repelente.
Reportagem, Nathália Guimarães