Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Pessoas com idade entre 12 e 59 anos, com comorbidade, já podem tomar a vacina bivalente

Com 130.850.785, o estado de São Paulo possui o maior número de doses aplicadas

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Pessoas com idade entre 12 e 59 anos e com comorbidades já podem tomar a dose de reforço contra a Covid-19 com a vacina bivalente. O Ministério da Saúde recomenda que o interessado tenha recebido ao menos duas doses de vacinas monovalentes como esquema primário.

De acordo com o MS, a estimativa é que sejam contempladas nesta nova fase cerca de 9 milhões de pessoas que se encaixam no grupo com cerca de 20 tipos de comorbidades.

Werciley Júnior, infectologista, explica que a vacina bivalente contém tanto a cepa inicial do Covid-19 quanto a Omicron, que no momento é a cepa prevalente. 

“A partir do momento que a gente associa essas duas cepas, a gente está potencializando o corpo a produzir anticorpos para covid incluindo também as últimas cepas circulantes”, completa o especialista.

O infectologista pontua que a vacina bivalente aumenta a proteção e a capacidade de geração de anticorpos mais adequadas ao organismo.

Gabriela Pereira, estudante de comunicação organizacional, tem 23 anos e mora na Asa Sul (DF). Ela conta que pegou covid após tomar 3 doses da vacina e os sintomas apresentados foram leves. 

“Eu realmente só fiz o teste porque voltei a trabalhar presencialmente depois da vacinação e aí descobri que um colega do trabalho tinha pegado Covid. Eu estava com sintomas de gripe muito leves, nariz escorrendo, tosse seca, mas nada muito grave. Fiz o teste, deu positivo, fiz meu isolamento tranquilamente, mas eu digo que eu só tive esses sintomas leves graças à vacinação”, conta.

Público prioritário para a vacinação com a dose bivalente  

  • Pessoas com comorbidades
  • Idosos de 60 anos ou mais de idade
  • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e seus trabalhadores
  • Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade
  • Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade)
  • Gestantes e puérperas
  • Trabalhadores da saúde
  • Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade)
  • População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas
  • Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade

Comorbidades listadas para vacinação  

  • Arritmias cardíacas;
  • Cardiopatias congênita no adulto;
  • Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar;
  • Diabetes mellitus;
  • Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas;
  • Doença hepática crônica;
  • Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
  • Doença renal crônica;
  • Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
  • Hipertensão Arterial Resistente (HAR);
  • Hipertensão arterial estágio 3;
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo;
  • Insuficiência cardíaca (IC);
  • Miocardiopatias e Pericardiopatias;
  • Obesidade mórbida;
  • Pneumopatias crônicas graves;
  • Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados;
  • Síndromes coronarianas;
  • Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas;
  • Valvulopatias.

Cobertura da vacina bivalente

Ao todo, foram aplicadas 511.013.066 doses da vacina bivalente em todo o Brasil. O estado de São Paulo, é a região que contabiliza mais doses aplicadas, chegando a 130.850.785 doses e seguido pelo Rio de Janeiro com o total de 41.244.159 aplicações.

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