LOC.: Cerca de 52% dos brasileiros não praticam atividade física regularmente. Entre as mulheres, 45% não realizaram nenhum exercício físico em 2023, enquanto entre os homens foram 32% que não fizeram exercícios. Os dados são de um levantamento do Serviço Social da Indústria, o Sesi, realizado pelo Instituto FSB Pesquisa.
De acordo com o levantamento, 22% dos brasileiros se exercitam diariamente, 13% pelo menos três vezes por semana e 8% ao menos duas vezes e 5% uma vez por semana. Estes avaliam o estado de saúde individual como muito bom ou regular.
O estudo mostra ainda que a faixa etária que mais pratica exercícios é a de jovens entre 16 e 24 anos, que possuem maior renda e escolaridade.
O índice de sedentários gira em torno de 46% entre os que possuem 60 anos ou mais e 44% entre as pessoas que têm 41 a 59 anos. Estes avaliam o estado de saúde como muito ruim ou regular.
Segundo o diretor superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi, a pesquisa mostra que a combinação entre a prática de atividades físicas regulares e uma rotina de hábitos saudáveis é a chave para a prevenção de doenças.
TEC./SONORA: Rafael Lucchesi, diretor superintendente do SESI
“As mensagens principais dessa pesquisa vão na direção da importância da promoção da saúde, atividade física, boa alimentação, dormir bem, ter uma atenção com relação à saúde. Além disso, toda ação de atenção primária que a todo o acompanhamento prévio não esperar a pessoa adoecer para ir cuidar da saúde. A construção da saúde é um hábito de vida e que deve acompanhar o comportamento das pessoas”.
LOC.: De acordo com os dados, 43% dos brasileiros utilizam apenas os serviços públicos de saúde, 27% usam tanto o público quanto o privado, e 12% apenas a rede privada.
O estudo indica que 40% da população avalia que a qualidade dos serviços de saúde privados no brasil é ótima e boa e 15% acreditam que os serviços são ruins ou péssimos. Já em relação aos serviços públicos de saúde, a situação praticamente se inverte.
Mas, na avaliação da experiência de pessoas que utilizam somente o SUS, 45% classificaram o atendimento como ótimo ou bom e apenas 18% avaliaram como ruim ou péssimo.
O estudo foi realizado pelo Instituto FSB e abordou hábitos saudáveis, qualidade dos serviços de saúde, a relação entre saúde e trabalho e perfil de uso dos serviços. Foram entrevistados 2.021 cidadãos com mais de 16 anos em todos os estados do país.
Reportagem, Landara Lima.