LOC.: Para 9 de cada 10 empresários, cursos técnicos permitem ingresso mais rápido no mecado de trabalho. É o que mostrou uma pesquisa feita pelo Sesi e pelo Senai. O levantamento indicou ainda que 75% dos empresários acreditam que os cursos técnicos/profissionalizantes estão mais ligados às necessidades do mercado do que o ensino superior.
O ensino técnico profissionalizante também aparece como a segunda prioridade para a educação apontada pelos empresários, depois do ensino fundamental — como explica o diretor do Sesi e do Senai, Rafael Lucchesi.
TEC./SONORA: Rafael Lucchesi, diretor do SESI e do SENAI
“21% dos empresários acreditam que o ensino técnico deve ser uma prioridade do MEC. E isso vem ao encontro da reforma do ensino médio que incorpora nos itinerários a educação profissional técnica como parte do ensino médio brasileiro, convergindo o ensino médio brasileiro como faz a maior parte dos países desenvolvidos e dos emergentes e dos mais bem sucedidos”.
LOC.: O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, classifica como urgente a necessidade de políticas governamentais que atuem diretamente sobre o ensino profissionalizante. Ele é autor do projeto que institui o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional e Qualificação do Trabalhador para custear a educação profissional.
TEC./SONORA: Paulo Paim, Senador Fdederal (PT/RS)
“Sou entusiasta da educação profissional e tecnológica. Entendo que ela é fundamental para o desenvolvimento do nosso país. Esse é o caminho mais objetivo para inserirmos profissionais qualificados no mercado de trabalho. Diante da complexidade da economia mundial é urgente maior rapidez e agilidade na adequação das políticas de formulação de recursos humanos como resposta às mudanças decorrentes da reestruturação produtiva e das novas formas de relação do mundo do trabalho”.
LOC.: Outra proposta do Legislativo no sentido de fortalecer essa modalidade de ensino foi a criação da Frente Parlamentar em Favor da Educação Profissional e Tecnológica. A ideia é melhorar o número de ofertas, matrículas e a qualidade na educação profissional.
Reportagem, Landara Lima