Os investimentos alavancados com o leilão do 5G vão provocar um impacto econômico e social considerável. Foto: ADMC (Pixabay)
Os investimentos alavancados com o leilão do 5G vão provocar um impacto econômico e social considerável. Foto: ADMC (Pixabay)

PA: Tecnologia 5G vai ajudar projetos acadêmicos no norte do país

Desde o ano passado, antes da tecnologia 5G chegar ao país, a Universidade Federal do Pará (UFPA), conseguiu uma frequência licenciada pela Agência Nacional de Telecomunicações para fins de pesquisa

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Com a chegada da tecnologia 5G ao Brasil, diversos setores da sociedade serão beneficiados, como as comunicações, a economia e, também, a educação. Esse é o caso do estado do Pará: mesmo antes da implantação da tecnologia, no ano passado a Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém, conseguiu uma frequência licenciada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para fins científicos. 

Com isso, foi criada a rede PA5Ge, projetada para ser uma rede móvel 5G privativa operando no campus da universidade, com objetivo de impulsionar o estudo e as pesquisas em 5G na UFPA e em instituições parceiras, provendo um cenário realista para avaliação e desenvolvimento de novos algoritmos. Essa rede possui um núcleo com funções de rede virtualizadas com base em software open-source, que opera em hardware de baixo-custo (SDR). 

Segundo o deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP), que foi relator no Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados destinado a acompanhar a implementação da tecnologia 5G no país, os investimentos alavancados com o leilão do 5G vão provocar um impacto econômico e social considerável. Para o parlamentar, a medida vai contribuir, sobretudo, para o desenvolvimento dos municípios. 

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“Hoje, temos uma pequena parcela do agro sendo atendida, e entendemos que esse leilão tem outra característica. Empresas estarão atendendo as grandes e médias cidades do Brasil e, ao mesmo tempo, trata-se de um leilão para aquelas empresas locais, que poderão trabalhar nas cidades de menor porte, de até 30 mil habitantes, na zona rural”, explica. 

Para chegar a toda a população, a nova tecnologia de transmissão ainda vai demandar das empresas de telefonia investimentos em equipamentos para que o sinal alcance todo o país. O planejamento do Governo Federal é que todas as capitais brasileiras tenham 5G até meados de 2022 e o país inteiro até 2028. 

Na avaliação do presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Nogueira Calvet, a revolução tecnológica causada pelo 5G deve impactar sobretudo o setor produtivo. “Terá um impacto, creio eu, até muito maior para as empresas. Porque o 5G é uma tecnologia que vai permitir a comunicação não somente entre as pessoas, mas sobretudo, entre máquinas. É máquina conversando com máquina, é máquina conversando com a infraestrutura”, explicou.

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