Foto: Myke Sena/Ministério da Saúde
Foto: Myke Sena/Ministério da Saúde

OMS defende que vacinação obrigatória deve ser adotada apenas como último recurso

Para o diretor-geral do órgão, Hans Kluge, primeiro é preciso sensibilizar a população para a importância de se vacinar

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O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Hans Kluge, fez um apelo para que a vacinação obrigatória seja adotada apenas como último recurso. Para ele, primeiro é preciso sensibilizar a população para a importância de se vacinar. 

Kluge também ressaltou que, diante da evolução da pandemia de Covid-19, o foco é melhorar a proteção das crianças de 5 a 14 anos, atualmente a faixa etária mais afetada. No Brasil, o pedido para ampliação do uso da vacina para crianças de 5 a 11 anos ainda está sendo analisado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em relação à variante Ômicron, o diretor informou que, até a última segunda-feira (6), havia 432 casos confirmados da nova variante espalhados por 21 países europeus. No território brasileiro já são seis casos registrados, sendo três no estado de São Paulo, dois no Distrito Federal e um detectado no Rio Grande do Sul.

Diante da situação, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, nesta terça-feira (7), que vai exigir quarentena de cinco dias para viajantes não vacinados contra a Covid-19 que desembarcarem no Brasil. Segundo ele, após este período, os viajantes deverão realizar um teste do tipo RT-PCR com resultado negativo.

Queiroga também reforçou que não será exigido certificado de vacinação, conhecido como passaporte da vacina, para viajantes que queiram entrar no país, mesmo com a recomendação da Anvisa.

Dados Covid-19

De acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (7), o país registrou 10.250 novos casos e 274 óbitos por Covid-19. Desde o início da pandemia, mais de 22,1 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus. 

O estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação continua sendo o Rio de Janeiro, com 5,13%. O índice médio de letalidade do país está em 2,78%. 

Taxa de letalidade nos estados

  • RJ 5,13%
  • SP 3,47%
  • AM 3,21%
  • PE 3,16%
  • MA 2,82%
  • PA 2,77%
  • AL 2,63%
  • GO 2,61%
  • CE 2,59%
  • PR 2,58%
  • MS 2,56%
  • MG 2,55%
  • MT 2,50%
  • RS 2,42%
  • RO 2,38%
  • SE 2,17%
  • PI 2,17%
  • BA 2,17%
  • DF 2,13%
  • ES 2,12%
  • AC 2,10%
  • PB 2,07%
  • RN 1,96%
  • TO 1,68%
  • SC 1,62%
  • AP 1,60%
  • RR 1,60%

Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.

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