LOC.: Um dos nove eixos de investimento previstos pelo Novo PAC é o Água para Todos, que prevê acesso à água de qualidade — em quantidade suficiente para o consumo da população.
Os projetos serão feitos em parceria com os governos estaduais, municipais e com o setor privado. Está prevista a construção de adutoras, estações de tratamento, reservatórios e redes domiciliares.
Para isso, cerca de R$ 34 bilhões de reais serão investidos até 2026. Segundo o especialista em saneamento Diogo Reis, o setor é tido como um dos que mais vão alavancar o crescimento do Brasil nos próximos anos.
TEC/SONORA: Diogo Reis, especialista em saneamento da Imagem Geosistemas
“Direcionar o investimento para infraestrutura passando por saneamento, tem impacto na saúde, na vida das pessoas, no alicerce dos municípios para ter o desenvolvimento econômico. O legado do PAC 1 e o que vimos do PAC 2, vai continuar, sim, para o avanço do saneamento.”
LOC.: Segundo o senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, as edições anteriores do programa deixaram um legado importante no sentido do planejamento, bem-estar do cidadão e valorização de projetos de infraestrutura, sem os quais não se cria condições para o desenvolvimento de um país. Mas Kajuru ressalta que existem pontos que podem ser melhorados nesta nova edição.
TEC/SONORA: senador Jorge Kajuru do PSB de Goiás
“O que pode ser melhorado é evitar que obras fiquem paradas como o que aconteceu com muitas delas. A finalização daquilo que não foi concluído do velho PAC, também deve ser prioridade do novo PAC.”
LOC.: Até 2033, o país tem metas definidas para universalização dos serviços básicos estabelecidas pelo novo Marco Legal do Saneamento Básico. A lei prevê que todas as localidades do país devem garantir que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% ao tratamento e à coleta de esgoto.
Reportagem, Lívia Braz