LOC.: Alunos e professores da rede pública vão poder ter acesso de graça a ferramentas do Google e da Microsoft. O Ministério da Educação firmou um acordo com as empresas de tecnologia. As parcerias fazem parte da Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica.
Plataformas do Google voltadas à educação, como um pacote de ferramentas com planos de aulas e atividades, e o pacote on-line dos programas da Microsoft fazem parte desses acordos. Segundo o ministério, a ideia é o compartilhamento de conhecimentos, a transferência de experiências e a realização de atividades conjuntas por meio de soluções, pesquisas e estudos voltados ao aprimoramento da qualidade da educação.
Para o pesquisador do Instituto Expert Brasil, Afonso Galvão, não adianta expandir o acesso às plataformas sem antes oferecer estrutura necessária para que elas possam ser usadas.
TEC. SONORA: Afonso Galvão, professor pesquisador do Instituto Expert Brasil e membro da Escola Lacaniana de Psicanálise de Brasília. (de 0’32 a 0’55)
“As escolas precisam de acesso à internet, de acesso de qualidade à internet. Os estudantes precisam de acesso à internet e precisam também de instrumentos, né, capazes de prover esse acesso. De celulares, de notebooks, de tablets, de instrumentos capazes desse acesso”.
LOC.: Dados apresentados pelo Censo Escolar de 2021, que é organizado pelo Inep, mostram que cerca de 60% das escolas da região Norte do país têm acesso à internet. Nas demais regiões, os percentuais variam entre 70% e 100%. O ministro da Educação, Victor Godoy, afirmou durante o anúncio que as parcerias vão levar conectividade às escolas públicas e diminuir as desigualdades.
TEC. SONORA: Victor Godoy, ministro da Educação
"Estamos trazendo tecnologia para as nossas escolas públicas, para os nossos estudantes, professores e gestores escolares. Soluções estas que muitas vezes só estavam disponíveis na rede privada de educação.”
LOC.: Para ter acesso às plataformas, as redes municipais e estaduais deverão assinar um termo de adesão, mas o MEC não informou a partir de quando as escolas poderão ter acesso aos recursos.
Reportagem, Isabella Macedo