LOC.: A manutenção dos incentivos fiscais nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Norte, a Sudam, e do Nordeste, a Sudene, é necessária para a permanência de empresas nessas regiões, segundo o economista Renan Gomes Di Pieri.
Ele destaca o impacto positivo na geração de emprego e renda proporcionado pelos benefícios, e defende a implementação de políticas públicas que melhorem as condições para o desenvolvimento. São medidas como reduzir a burocracia, melhorar os meios de transporte, investir em qualificação de mão de obra e a reforma tributária.
TEC./SONORA: Renan Gomes Di Pieri, economista
“Uma reforma tributária que equalize impostos e simplifique a tributação tem sim como impacto esperado aumentar a eficiência das empresas, liberando recursos para atividades mais produtivas, que não o recolhimento de impostos, e isso pode sim promover o desenvolvimento em todas as regiões, em particular nas regiões do Norte e do Nordeste.”
LOC.: A prorrogação por mais 5 anos dos incentivos foi aprovada, na última quarta-feira (24), na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. Agora o texto vai para análise do Senado. Atualmente, os benefícios possuem validade somente até o dia 31 de dezembro de 2023. O deputado federal Sílvio Costa Filho, do Republicanos de Pernambuco, comemorou a aprovação do projeto.
TEC./SONORA: deputado federal Sílvio Costa e Filho (Republicanos-PE)
“E nessa semana da indústria do Brasil, a gente sabe a importância da indústria para a economia brasileira, setor que representa mais de 21% do PIB brasileiro, são mais de 300 mil indústrias no Brasil, gera emprego, gera renda e é fundamental que cada vez mais o Norte e o Nordeste possam receber investimentos e empreendimentos para poder prover geração de oportunidades.”
LOC.: A Confederação Nacional da Indústria divulgou apoio à prorrogação dos benefícios para as áreas da Sudam e Sudene. De acordo com a CNI, os incentivos aumentam a atração de investimentos nas regiões menos desenvolvidas do país, premiam as empresas que se instalam onde as condições são mais desafiadoras e assumem maior risco, contribuem com a geração de empregos, diretos e indiretos, e com a conservação da Floresta Amazônica. Além disso, os benefícios à Sudam e Sudene têm contribuído para a desconcentração regional da produção industrial no Brasil.
Reportagem, Fernando Alves