LOC.: O governo brasileiro, comandando pelo presidente Jair Bolsonaro, encerra o ano de 2022 azul, ou seja, com as contas públicas em dia. Isso representa um superávit primário das receitas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central.
Conforme as estimativas mais recentes do Tesouro Nacional, o saldo positivo primário de 2022 vai corresponder a 0,4% do PIB, o Produto Interno Bruto, resultado de receita líquida de 18,8% do total de riquezas nacionais e de uma despesa estimada em 18,8%.
Para o especialista em Orçamentos Públicos e Finanças, César Lima, a notícia, além de transmitir mais segurança para o mercado internacional, é ótima para a imagem do País. Contudo, é preciso estar atento ao que de fato se economizou. E ainda como a sociedade se beneficiou com o superávit das contas públicas.
TEC/SONORA: Especialista em Orçamentos Públicos e Finanças César Lima
“Esse resultado é muito bom para a imagem do Brasil em termos de mercado internacional, até porque, passa uma visão de que as contas públicas estão sob controle e que, em caso de necessidade e endividamento, o Brasil tem capacidade de arcar com os seus compromissos. É um bom sinal, sinaliza uma salubridade das contas públicas, mas que deve ser analisada mais a fundo em termos de devolução para a sociedade no que ela tem pago em impostos”.
LOC.: Filiado ao partido liberal, o PL, o deputado gaúcho Bibo Nunes destaca que a política econômica do governo Bolsonaro se saiu bem, num ano atípico, com enfrentamento a covid-19 e crises financeiras no exterior promovidas pela Guerra da Ucrânia.
TEC/SONORA: Deputado Bibo Nunes
“O Governo Bolsonaro para mim fechar no azul não é novidade alguma. Fechou no azul depois de enfrentar a pandemia, uma guerra, os países do mundo todo com a maior inflação, como foi os Estados Unidos e Inglaterra com 40% de inflação e o Brasil dando exemplo, inclusive com relação ao preço dos combustíveis”.
LOC.: É a primeira vez, desde 2014, ou seja, há oito anos, que o Brasil não fechava as contas no azul.