Data de publicação: 06 de Maio de 2023, 17:00h, atualizado em 08 de Maio de 2023, 00:20h
LOC.: O Ministério da Saúde tem focado nas particularidades de cada município brasileiro para desenvolver uma estratégia eficiente no combate à dengue, Zika e chikungunya. É o que afirma a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Ethel Maciel. Nesta semana, o ministério lançou a campanha nacional de comunicação contra as arboviroses.
TÉC./SONORA: Ethel Maciel, Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde
“A nossa estratégia tem sido, ao longo do tempo, tratar o Brasil como um bloco. E nós estamos utilizando os estudos científicos para entender que os problemas não são os mesmos e, portanto, as soluções precisam ser diferentes. E é nisso que vamos atuar. A gente precisa chegar lá no bairro, porque um bairro dentro do município também não é igual a outro bairro.”
LOC.: Em março deste ano, foi instituído o Centro de Operações de Emergências, que colabora para um monitoramento mais amplo e assertivo das particularidades presentes nas diferentes áreas do país. Outra estratégia adotada pela Saúde, de acordo com a secretária, é a utilização de mosquitos incapazes de transmitir o vírus.
Para o secretário-executivo do Conselho Nacional das Secretarias de Saúde, Jurandir Frutuoso, além da utilização desses mosquitos, é importante melhorar a capacitação dos profissionais para o atendimento adequado aos pacientes.
TÉC./SONORA: Jurandir Frutuoso, secretário-executivo do Conselho Nacional das Secretaria de Saúde (Conass)
“A gente sabe que principalmente nos casos de dengue e chinkugunya, grande parte dos óbitos se dá por conta do manejamento inadequado do paciente. O diagnóstico no tempo hábil e o tratamento adequado ao longo do processo em que a doença se instala. A gente tem que insistir na capacitação dos profissionais para que isso aconteça e a gente possa tratar esses pacientes.”
LOC.: O Ministério da Saúde recomenda procurar a unidade de saúde mais próxima em caso de forte dor na barriga; vômitos frequentes; agitação ou sonolência; sangramento espontâneo; diminuição da urina; extremidades frias e pressão baixa.
Reportagem, Fernando Alves