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Data de publicação: 01 de Fevereiro de 2022, 03:30h, atualizado em 03 de Fevereiro de 2022, 00:09h
LOC: As projeções do Governo Federal e de economistas especialistas em previdência é que pelo menos 600 mil servidores públicos federais, estaduais e municipais ingressem nos próximos anos no regime de previdência complementar. Esse seria o público potencial dos planos de previdência privada. O argumento mais forte a ser usado com os servidores contratados após a reforma de 2019 é que eles só receberão da previdência pública o valor equivalente ao teto de benefícios do INSS: R$ R$ 7 mil. Quem ganhar na ativa mais do que esse valor como salário, poderá contribuir para o plano de previdência, como explica diretor geral de previdência da Secretaria de Gestão do município de Salvador (BA), Daniel Ribeiro.
TEC./SONORA: Daniel Ribeiro, diretor geral de previdência da Secretaria de Gestão do município de Salvador (BA).
“Um grande desafio será fazer o servidor quebrar certo preconceito com o regime de previdência complementar e, por isso, estamos trabalhando num plano amplo de comunicação e educação previdenciária bem forte”.
LOC.: O servidor vai poder contribuir com até 8,5% sobre a parte que excede o teto e receber uma contrapartida de igual valor na sua conta no plano vinda do governo que o emprega. É a chamada paridade contributiva. Arnaldo Lima, diretor da MAG, destaca que a paridade contributiva equivale a algo como ter um investimento capaz de dar 100% de rentabilidade.
TEC.: Arnaldo Lima, diretor da MAG
“Sob a ótica do direito, ela (previdência complementar) é facultativa para os servidores, mas sob a ótica financeira ela deveria ser obrigatória para todos aqueles que querem maximizar as suas aposentadorias, principalmente aqueles que fazem jus à paridade contributiva”.
LOC.: Quanto maior a contribuição, maior a reserva de dinheiro futuro. Aos atuais servidores que já trabalham nos órgãos públicos também será permitida a adesão.
Reportagem, Isabel Sobral.