LOC.: O começa em dezembro, e a estação é caracterizada pela associação de chuvas intensas e calor no Brasil. O período acende o alerta para o aumento de casos da dengue, tendo em vista que as condições climáticas favorecem a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.
O infectologista Manuel Palácios, médico infectologista do Centro de Segurança Assistencial (CSA) do Hospital Anchieta, de Brasília (DF), explica que as chuvas intensas seguidas de períodos de calor aceleram o ciclo de vida do mosquito, o que aumenta a população desse transmissor e, consequentemente, a incidência da doença.
O especialista destaca que durante esse período a população deve ficar atenta aos cuidados com a casa e demais locais, com vistas a evitar criadores de larvas dos mosquitos transmissores de dengue. Segundo Manuel Palácios, há previsão de aumento de casos no país entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. Por isso, é importante que toda a população também intensifique os cuidados com a imunização.
TEC./SONORA: Manuel Palácios, médico infectologista do Centro de Segurança Assistencial (CSA) do Hospital Anchieta
“Em períodos de aumento dos casos de dengue, como os previstos para dezembro de 2024 e janeiro de 2025, toda a população deve intensificar os cuidados. No entanto, grupos como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas são mais vulneráveis às formas graves da doença. É essencial que esses grupos participem ativamente na eliminação de criadouros em suas residências e busquem a imunização se disponível é indicada.”
LOC.: O Brasil já registrou 6,5 milhões de casos prováveis de dengue em 2024, sendo o maior número da série histórica. Desses, 2.1 mi foram registrados apenas em São Paulo – o que corresponde a 32,62% do total de casos no país. DF, MG, PR e SP registram os maiores coeficientes de transmissão de dengue no país, respectivamente.
Reportagem, Bianca Mingote.