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Coronavírus: Pfizer pede registro definitivo de vacina bivalente

Desde 2022, o imunizante foi liberado para uso emergencial


Na última segunda-feira (31), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido do laboratório Pfizer para registro definitivo da vacina Comirnaty bivalente BA.4/BA.5. Desde novembro de 2022, o imunizante foi liberado para uso emergencial, especialmente em adolescentes, acima de 12 anos de idade. 

A infectologista Rosana Ritchmann explica que essa vacina oferece proteção para a cepa original da Covid-19 e também para suas variantes, como a Ômicron. 

“A vacina bivalente é diferente porque ela é composta por tantos antígenos que vão induzir proteção contra aquela cepa ancestral, a cepa original de Wuhan, mas também contra a cepa que anda circulando há mais de um ano por aqui, que é a Ômicron. Então a resposta imunológica é mais específica para a cepa que está circulando. Isso não significa que aquela vacina monovalente, que nós usamos até agora, não funcione. Pelo contrário; ela tem uma ação indireta para essa variante Ômicron. Só que essa vacina bivalente é mais específica,” destacou Ritchmann.  

A infectologista ainda informa que a expectativa para a vacinação no Brasil começa em fevereiro e será dividida em grupos prioritários. “A vacinação no Brasil começa a partir do dia 27 de fevereiro e o Ministério de Saúde dividiu em quatro grupos de prioridades. O primeiro grupo são pessoas acima de 70 anos, os pacientes com alguma imunodeficiência e aquelas  que moram em lugares distantes e de difícil acesso à saúde, como indígenas, quilombolas e ribeirinhas. Depois, o segundo grupo são pessoas de 60 anos. O terceiro grupo são gestantes e puérperas. E o último grupo são profissionais da saúde”, explicou a infectologista. 

O pedido de análise segue em avaliação para verificar se  benefícios e riscos do produto são satisfatórios no contexto epidemiológico atual, por isso a Pfizer deve apresentar estudos clínicos e outros dados, a fim de comprovar a qualidade, a segurança e a eficácia do produto. Em nota, a Anvisa informou que “não é possível antecipar outras informações ou prazo antes da conclusão do processo”.
 

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LOC.: A Pfizer enviou o pedido definitivo de registro da vacina bivalente BA.4/BA.5 para a Anvisa. Desde 2022, o imunizante está liberado para uso emergencial em adolescentes a partir de 12 anos. 

A infectologista Rosana Ritchmann explica qual é o diferencial dessa vacina. 
 

TÉC./SONORA: Rosana Ritchmann, infectologista.

“O diferencial da vacina bivalente é diferente porque ela é composta por tantos antígenos que vão induzir proteção contra aquela cepa ancestral, a cepa original de Wuhan, mas também contra a cepa que anda circulando há mais de um ano por aqui, que é a Ômicron. Então a resposta imunológica é mais específica para a cepa que está circulando. Isso não significa que aquela vacina monovalente que nós usamos até agora não funcione, pelo contrário, ela tem uma ação indireta para essa variante omicron, só que essa vacina bivalente é mais específica.”
 


LOC.:  Em nota, a Anvisa informou que “não é possível antecipar outras informações ou prazo antes da conclusão do processo”, mas a infectologista Rosana Ritchmann afirma que a vacina estará disponível em fevereiro.

TÉC./SONORA: Rosana Ritchmann, infectologista.

“A vacinação no Brasil começa a partir do dia 27 de fevereiro e o Ministério de Saúde dividiu em quatro grupos de prioridades. O primeiro grupo são pessoas acima de 70 anos, os pacientes com alguma imunodeficiência e aquelas pessoas que moram em lugares distantes e de difícil acesso à saúde, como indígenas, quilombolas e ribeirinhas. Depois, o segundo grupo são pessoas de 60 anos. O terceiro grupo são gestantes e puérpera e o último grupo são profissionais da saúde."
 


LOC.: A infectologista recomenda manter todas as doses da vacina em dia,  para evitar a proliferação do coronavírus e suas variantes. 

Reportagem, Daniela Gomes