LOC: A partir desta segunda-feira (1º), começa a segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa para bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade, com objetivo de proteger cerca de 78 milhões de animais. Segundo o chefe da Divisão de Defesa Agropecuária do MAPA em Goiás, André Brandão Alves, é perigoso deixar de vacinar os animais.
TEC./SONORA: chefe da Divisão de Defesa Agropecuária do MAPA em Goiás, André Brandão Alves.
“O contágio entre os animais do rebanho e da região é muito expressivo. Através do contato direto ou indireto entre os animais, o vírus pode infectar. Então o animal fica com dificuldade de se alimentar por ter úlceras na boca, na língua e nas patas, então isso vai prejudicar a locomoção do animal e a própria alimentação, podendo levar até mesmo à morte”.
LOC: A febre aftosa é uma doença que também pode gerar impactos econômicos, uma vez que pode acometer rebanhos inteiros. Por isso, o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Mato Grosso, Roberto Pinheiro, explica que é preciso que nenhum produtor deixe de realizar a vacinação nos animais.
TEC./SONORA: presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Mato Grosso, Roberto Renato Pinheiro da Silva.
“O aparecimento de febre aftosa em um rebanho é extremamente prejudicial à economia do produtor, à economia local e, sem dúvida alguma, à economia nacional. Então é extremamente importante que o produtor realize a vacinação de acordo com os calendários de vacinação porque com o rebanho imunizado, dificilmente nós teremos a doença em nosso plantel”.
LOC: A febre aftosa é causada por um vírus que tem o contágio fácil, e acomete principalmente os animais de produção como bovinos, suínos, caprinos, ovinos e outros animais, em especial os de cascos bipartidos (cascos fendidos).