Data de publicação: 21 de Fevereiro de 2022, 18:50h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:35h
Segundo o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), as vendas em janeiro somaram 4,6 milhões de toneladas, um recuo de 8,6% na comparação com o mesmo mês de 2021, mas 3,7% superior frente a dezembro do último ano.
O resultado foi puxado pelo agravamento da situação econômica brasileira e as questões sanitárias (Covid-19, com a variante Ômicron e Influenza), além da alta de juros e da inflação e fraco consumo da região Sudeste (queda de 13,3% no mês) - principalmente, pelas fortes chuvas que atingiram praticamente todo país, com destaque para São Paulo e Minas Gerais.
O setor segue pressionado com os constantes aumentos de custos dos insumos, principalmente energias elétrica e térmica (coque), sacaria e refratários, entre outros. Além disso, há um arrefecimento nas vendas de cimento destinadas ao autoconstrutor – ocasionado pelo alto desemprego, endividamento e diminuição da renda.
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Os principais indicadores da atividade em janeiro permanecem sendo a continuidade das construções imobiliárias – principalmente empreendimentos de médio e alto padrão - e a retomada, ainda que modesta, de obras de infraestrutura.
“O grande desafio do setor do cimento será assegurar o desempenho de 2019 a 2021 que contribuiu para recuperação de parte das perdas do período de 2015 a 2018 durante a pior crise da história da indústria do cimento”, disse Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.