LOC: A médica especialista em Saúde da Família Patrícia Aramuni fez a assinatura simbólica do contrato de trabalho pelo Programa Médicos pelo Brasil durante solenidade, nesta segunda-feira (18), no Palácio do Planalto. Ela vai para Aracati, no interior do Ceará. Além dela, outros 1,7 mil profissionais estarão nos municípios brasileiros até o final de abril. O programa foi idealizado em 2019, antes da pandemia.
A meta do programa, custeado pelo Governo Federal, é contratar mais de 16 mil e 300 médicos. O programa busca oferecer remuneração atraente e bônus para profissionais que estão dispostos a trabalhar em municípios mais carentes e remotos. Na solenidade, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que o programa representa uma valorização das ações de saúde. Para o secretário de Atenção Básica à Saúde, Raphael Câmara, isso representa ganhos para os médicos e para a população brasileira.
TEC./SONORA: Raphael Câmara, secretário de Atenção Primária à Saúde
“Ofertar médicos qualificados é extremamente importante para a assistência da população brasileira na atenção primária. Foram selecionados por meio de um processo seletivo eliminatório, difícil, classificatório e todos médicos com CRM. Algo extremamente importante para o nosso governo.”
LOC: Os salários dos médicos podem chegar a R$ 30 mil, somados bônus e benefícios. O presidente Jair Bolsonaro, durante a cerimônia comparou o programa com o anterior, o Mais Médicos.
TEC//SONORA: Jair Bolsonaro, Presidente da República
“Quero cumprimentar o Queiroga por esse programa Médicos Pelo Brasil, onde médicos de verdade, bem remunerados vão ser espalhados pelo Brasil para bem atender à nossa população. Isso não é uma continuação do programa Mais Médicos da senhora Dilma Rousseff. Eu era parlamentar quando esse projeto chegou na Câmara, também ele foi pouco discutido. Entre outras coisas, 80% do salário ia diretamente para Fidel Castro. Pessoal ficava com aproximadamente vinte por cento aqui.”
LOC: Pelo Programa Médicos pelo Brasil serão atendidos 1.911 municípios e 26 distritos sanitários indígenas. A iniciativa tem previsão orçamentária de R$ 780 milhões, em 2022, e de R$ 1,6 bilhão em 2023.
Reportagem, Angélica Cordova