Data de publicação: 30 de Dezembro de 2022, 17:30h, atualizado em 03 de Janeiro de 2023, 12:37h
LOC.: O Brasil criou 135,5 mil empregos formais em novembro de 2022. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência ao todo foram abertos 2,4 milhões de postos de trabalho de janeiro a novembro. O saldo positivo de novembro ocorre devido a geração de 1,748 milhão de admissões, diante de 1,612 milhão de demissões.
Segundo o secretário executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Lúcio Capelleto, os números são positivos e demonstram um crescimento na oferta de empregos.
TEC./SONORA: Lúcio Capelleto - secretário executivo do Ministério do Trabalho e Previdência
“O saldo positivo de mês de novembro ultrapassou a marca de 43 milhões de empregos formais nos estados com Caged. Esses números mostram que o emprego no Brasil tem crescido de forma consistente nos últimos meses, mas também ao longo dos últimos quatro anos ”.
LOC.: O salário médio de admissão ao emprego, em novembro, ficou em R$ 1.919,81, uma redução de R$ 20,46 em comparação ao mês anterior. Já o salário dos desligados era de R$ 2.009,05. De acordo com o secretario de trabalho Mauro de Souza o salário de admissão pode variar nas atividades que mais empregam e os setores que mais empregam.
TEC./SONORA: Mauro de Souza – Secretário do Trabalho
“Nós estamos na época natalina, então grande destaque de admissão foi no setor do comércio, onde nós temos tradicionalmente um salário de entrada menor. Então isso impacta diretamente nesse valor e da mesma forma, se a indústria demitiu mais o valor de o salário de desligamento vai ser maior na indústria porque o salário da indústria é maior”.
LOC.: Para a economista Amanda Vieira, a previsão é que o número de empregos ofertados deva crescer mais no mês de dezembro devido ao período de festas de fim de ano.
TEC./SONORA: Amanda Vieira - Economista
“Esse mercado de final de ano, é um mercado muito intensivo, tanto por conta das compras natalinas como também por conta de um melhor cenário econômico, a gente já vai ter uma melhor estabilização do que é que se espera do novo governo, quais são as suas características, e isso tende a gerar mais conforto para que novas contratações sejam efetivamente realizadas”
LOC.: De acordo com dados do Caged, dois setores econômicos tiveram saldo positivo: comércio com 105.969 empregos criados e o setor de serviços com 92.213 postos de trabalho. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o setor de Industria, teve queda de menos 25.707 vagas, devido a uma “pressão negativa do setor sucroalcooleiro”. O setor de Construção também teve perdas, com menos 18.769 postos, e na agricultura, ocorreu uma redução de 18.211 trabalhadores formais.
Reportagem, Landara Lima.