LOC.: Há uma queda nas internações por Síndromes Respiratórias Agudas Graves, a SRAG, devido à Covid-19 em cenário nacional, principalmente nos estados do Centro-Sul, como no Rio Grande do Sul e no Paraná, onde se observam redução ou estabilidade. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, 64,7% dos casos testaram positivo para o vírus.
Mesmo com estados apresentando queda ou estabilização nos casos, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Espírito Santo e Pernambuco ainda registram crescimento. As informações são do novo Boletim InfoGripe da Fiocruz.
A infectologista Larissa Tiberto observa que o cenário atual dos casos de SRAG por Covid-19 é "heterogêneo" e destaca que a maioria dos casos de Covid-19 tem sido "branda", sem necessidade de internação hospitalar, especialmente UTI.
TEC./SONORA: Larissa Tiberto - Infectologista
“Mas não podemos relaxar, ainda precisamos manter medidas de etiqueta respiratória como: lavagens das mãos, uso de máscara se qualquer sinal ou sintoma respiratório evitar aglomerações em locais fechados.”
LOC.: O Boletim mostra queda de casos de Covid-19 no Rio Grande do Sul e Paraná, e estabilização em Santa Catarina, mas Minas Gerais e Bahia ainda enfrentam aumento. Espírito Santo, Ceará e Pernambuco têm números baixos, mas mostram crescimento inicial.
O coordenador do InfoGripe Marcelo Gomes ressalta que, diante do aumento de casos do vírus em alguns estados, manter a vacinação atualizada é essencial.
TEC./SONORA: Marcelo Gomes - InfoGripe
“A gente está chegando perto da festa de fim de ano, a gente sabe que tem maior disposição, porque as pessoas interagem mais, participam de mais eventos com muita gente, viajam, então se expõe muito mais. Então, estar com a vacina em dia, é sempre a melhor receita”
LOC.: De acordo com o informativo do ano epidemiológico 2023, foram notificados 164.003 casos de SRAG. Desses, 64.821 tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, 83.206 negativos e 7.626 ainda aguardam resultados. Dos casos positivos, 7,3% correspondem a influenza A, 3,8% a influenza B, 33,7% ao vírus sincicial respiratório (VSR) e 33,9% ao Covid-19.
Reportagem, Sophia Stein