Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Brasil alcança marca de 460 milhões de vacinas distribuídas e já tem doses para vacinar todas as crianças de 5 a 11 anos

Mais 2,5 milhões de imunizantes da Pfizer destinados a crianças de 5 a 11 anos chegaram ao país na última sexta-feira (25)


A maior campanha de vacinação da história do Brasil atingiu mais uma marca histórica neste domingo de carnaval (27): 460 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram distribuídas para todos os estados e o Distrito Federal. Isso garantiu a vacinação de mais de 90% da população acima de 12 anos com a primeira dose, graças a um processo logístico complexo, coordenado pelo Ministério da Saúde. E as crianças de 5 a 11 anos serão as próximas a encorpar as estatísticas, já que mais um lote de 2,5 milhões de vacinas pediátricas desembarcou no país, na última sexta-feira (25), número suficiente para a cobertura completa deste público.

Com a distribuição das vacinas realizada até aqui, mais de 83% da população adulta já está com o esquema vacinal completo ou dose única. Além disso, mais de 53 milhões de brasileiros já tomaram a dose de reforço, aplicada quatro meses após a segunda dose.

Vacina brasileira

Outra notícia importante nesta semana foi o recebimento do primeiro lote da vacina Covid-19 produzida 100% em solo brasileiro, o que marca a autossuficiência do Brasil na produção de imunizantes. São mais de 550 mil doses nesta primeira remessa, entregues pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As doses começam a ser distribuídas a todo o território nacional nos próximos dias.

Vacinação infantil

Na última sexta-feira (25), o Brasil também recebeu mais 2,5 milhões de vacinas pediátricas, voltadas para a imunização de crianças de 5 a 11 anos. Segundo o Ministério da Saúde, já foram distribuídas mais de 20 milhões de doses para crianças e o país tem o suficiente para imunizar todo o público-alvo infantil contra a Covid-19.

Ainda segundo a Pasta, os imunizantes da Pfizer que desembarcaram no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), e serão distribuídos para todos os estados e o Distrito Federal nos próximos dias, passaram por um rígido controle de qualidade.

A infectologista Joana D'arc, explica que os pais ainda receosos em vacinar os filhos devem procurar fontes confiáveis de informação e não aquilo que é espalhado nas redes sociais. “Existem algumas mensagens que as pessoas passam de possíveis eventos adversos. Alguns nem foram comprovados, mas aí as pessoas jogam de forma aleatória na mídia ou em WhatsApp, em grupos diversos e muitas informações não são verdadeiras. Então, se informe, busque fontes reconhecidas internacionalmente e aí você tira suas dúvidas. É muito importante vacinar seu filho, não deixe de vacinar. Vacinar nesse momento é um ato de amor, é um ato de prevenção, de segurança”, alerta a especialista.

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A terapeuta Flávia Soares Stigliano, 38 anos, já vacinou os dois filhos, um de 6 e outro de 13 anos. A paulistana alerta os pais que ainda estão na dúvida sobre a importância da vacina e lembra que o ato de proteção dos filhos felizmente já faz parte da nossa cultura.

“A vacinação é extremamente importante para prevenção, a vacina dá oportunidade de prevenir doenças e não corrigir, é interessante a gente pensar na questão de prevenção. A gente tem essa cultura desde sempre. A gente se vacina desde bebê e vacina nossos filhos, e isso traz tranquilidade, segurança como mãe, como cidadã. Isso não tem preço”, relata Flávia.

Segundo o Ministério da Saúde, imunizantes pediátricos da Pfizer e Coronavac foram distribuídos a todos os estados e o Distrito Federal e os pais precisam ficar atentos à dose de reforço. Aqueles que tomaram a vacina da Pfizer, devem retornar às Unidades Básicas de Saúde para receber a segunda dose oito semanas depois de tomar a primeira dose. Já para quem tomou o imunizante da Coronavac, o intervalo entre uma dose e outra é de 28 dias.
 

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LOC.: Mais de 460 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram distribuídas para todos os estados e o Distrito Federal. A marca, alcançada neste domingo de carnaval, se traduz na vacinação de 90% da população adulta e as crianças de 5 a 11 anos devem ser as próximas a completar o esquema vacinal. Isso porque o Brasil recebeu mais um lote de 2,5 milhões de vacinas pediátricas e, segundo o Ministério da Saúde, há imunizantes suficientes para a cobertura completa deste público.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, os imunizantes da Pfizer que desembarcaram em São Paulo e serão distribuídos para todos os estados e o Distrito Federal nos próximos dias, passaram por um rígido controle de qualidade.

A infectologista Joana D'arc explica que os pais ainda receosos em vacinar os filhos devem procurar fontes confiáveis de informação e não aquilo que é irresponsavelmente compartilhado nas redes sociais.
 

TEC./SONORA: Joana D'arc, infectologista

“Existem algumas mensagens que as pessoas passam de possíveis eventos adversos. Alguns nem foram comprovados, mas aí as pessoas jogam de forma aleatória na mídia ou em WhatsApp, em grupos diversos e muitas informações não são verdadeiras. Então, se informe, busque fontes reconhecidas internacionalmente e aí você tira suas dúvidas. É muito importante vacinar seu filho, não deixe de vacinar. Vacina nesse momento é um ato de amor, é um ato de prevenção, de segurança.”
 


LOC.: A terapeuta Flávia Soares Stigliano, 38 anos, já vacinou os dois filhos, um de 6 e outro de 13 anos. A paulistana alerta os pais que ainda estão na dúvida sobre a importância da prevenção e lembra que o ato de proteção dos filhos sempre fez parte da nossa história.

TEC./SONORA: Flávia Soares Stigliano, terapeuta 

“A vacinação é extremamente importante para prevenção, a vacina dá oportunidade de prevenir doenças e não corrigir, é interessante a gente pensar na questão de prevenção. A gente tem essa cultura desde sempre. A gente se vacinou desde bebê e vacina nossos filhos, e isso traz tranquilidade, segurança como mãe, como cidadã. Isso não tem preço.”
 


LOC.: O Ministério da Saúde alerta para que os pais fiquem atentos à dose de reforço das crianças. Aqueles que tomaram a vacina da Pfizer, devem retornar às Unidades Básicas de Saúde para receber a segunda dose oito semanas depois de tomar a primeira dose. Já para quem tomou o imunizante da Coronavac, o intervalo entre uma dose e outra é de 28 dias.

Reportagem, Luciano Marques