Foto: Arquivo/EBC
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RS: Confiança do empresário industrial apresenta estabilidade em outubro, revela FIERGS

Já em relação ao Índice de Condições Atuais, o registro foi de aumento pelo quinto mês, chegando a uma pontuação maior que a registrada em setembro

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O empresário gaúcho está confiante em relação à retomada da economia. É o que revela o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS), levantado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). Os dados apontam que o indicador atingiu 64,9 pontos em outubro, e manteve a estabilidade em relação ao mês imediatamente anterior. Em setembro, a pontuação chegou a 65,2.

Apesar do resultado, houve uma interrupção de quatro aumentos consecutivos, superiores a 33 pontos, após o piso histórico de 32 registrado no mês de maio. Mesmo assim, o economista-chefe da FIERGS, André Nunes de Nunes, avalia que o resultado ainda representa um patamar satisfatório.

“Esse resultado também é corroborado por outras pesquisas que fizemos com os empresários do Rio Grande do Sul, que mostram uma tendência a um maior investimento nos próximos seis meses, maior contratação de trabalhadores, aumento na atividade, tanto por conta do aumento da demanda externa quanto interna. Então, apesar dessa quebra de sequência de alta, a perspectiva ainda é positiva”, considera.

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O ICEI-RS varia de zero a 100 pontos e valores acima de 50 implicam confiança. Entre os consultados na pesquisa, a percepção sobre as condições atuais melhorou. Todos os indicadores continuaram acima dos 50 pontos em outubro.

Já em relação ao Índice de Condições Atuais, o registro foi de aumento pelo quinto mês, chegando à marca de 60,7 pontos, ou seja, 1,3 a mais do que a pontuação notada em setembro. De acordo com o levantamento, a percepção positiva dos empresários do Rio Grande do Sul perante a economia apresentou um salto, ao passar de 54,6 para 56,7 pontos no período.

“A paralização das atividades acabou caindo na maioria dos municípios e dos estados e a atividade voltou para um patamar muito próximo do normal. Além disso, o empresário percebeu que existia uma demanda reprimida e conseguiu ver um aumento muito grande nos pedidos. Então, diversos setores acabam tendo um aumento muito grande na sua utilização de capacidade por conta dessa demanda que ficou reprimida no período do auge da pandemia”, destaca. 

No total, 45,4% perceberam melhora na economia brasileira. O resultado foi mais que o dobro dos 20,8% que disseram notar uma piora. A maioria, representada por 58,9% dos empresários, também notou reação nas companhias, cujo índice subiu de 61,8 para 62,7 pontos. No que diz respeito aos próximos seis meses, todos os indicadores continuaram bem acima dos 50 pontos.

Expectativas

O Índice de Expectativas, por sua vez, ficou em 67 pontos. O nível representa um recuo ante os 68,1 do mês anterior. Já o Índice de Expectativas da Economia Brasileira sofreu uma queda de 63,6 para 62,2 pontos no período, com 56,5% das empresas, em outubro, demonstrando otimismo e apenas 8,2%, pessimismo.

Sobre o Índice de Expectativas para as empresas, o registro foi de queda de 70,3 para 69,4 pontos entre setembro e outubro. A pesquisa foi realizada com 208 empresas, sendo 40 pequenas, 67 médias e 101 grandes, entre 1º e 14 de outubro.

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