Data de publicação: 15 de Março de 2021, 20:40h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:32h
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) convidou o médico Marcelo Queiroga para assumir o Ministério da Saúde. Eles se reuniram na tarde desta segunda-feira (15), no Palácio do Planalto, para tratar da substituição do atual ministro Eduardo Pazuello. Segundo o presidente, a nomeação do novo ministro da Saúde será publicada na edição de terça-feira (16) do Diário Oficial da União.
O doutor Marcelo Queiroga é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e será o quarto ministro da Saúde do Brasil, desde o início da pandemia. Natural de João Pessoa (PB), ele é formado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba, com especialização em cardiologia; também é diretor do Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, em João Pessoa; e cardiologista do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita (PB).
Em dezembro de 2020, Queiroga foi indicado por Bolsonaro para ser um dos diretores da Agência Nacional de Saúde Suplementar, no entanto, a indicação ainda não foi votada pelo Senado Federal.
Cinco municípios da região metropolitana de Belém entram em lockdown
Governo da Bahia prorroga medidas de restrição contra a Covid-19
Queiroga não foi a primeira opção de Bolsonaro para assumir a pasta da Saúde. No domingo (14) e na segunda-feira (15), o presidente da República conversou com a médica Ludhmila Hajjar, mas ela não aceitou o convite, alegando não haver “convergência técnica” entre ela e Bolsonaro.
Natural de Anápolis (GO), Ludhmila é formada pela Universidade de Brasília, especialista em clínica médica, cardiologia, terapia intensiva e medicina de emergência. Durante o ano de 2020, esteve na linha de frente da Covid-19, no tratamento de pacientes e desenvolvimento de pesquisas. No ano passado, ela foi apontada pela primeira vez ao cargo de ministra da Saúde, para substituir o então ministro Luiz Henrique Mandetta.