Foto: Banco de imagens/Casa Civil
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Soja lidera exportações do Rio Grande do Sul

A venda de soja em grão representou 13,7% das exportações gaúchas e um valor um pouco inferior a U$ 2 bilhões, o que representou um crescimento de U$ 269 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior

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Entre janeiro e agosto de 2023, o principal produto de exportação do Rio Grande do Sul foi a soja em grão, que representou 13,7% das exportações gaúchas e um valor um pouco inferior a U$ 2 bilhões, o que representou crescimento de U$ 269 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, informa o pesquisador do Departamento de Economia e Estatística da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG) Ricardo Leães.

“O resultado das exportações do Rio Grande do Sul nesse período e mais especificamente em relação à soja, refletem uma estiagem um pouco melhor em relação ao ano passado. Permitindo crescimento leve das exportações do Rio Grande do Sul e, sobretudo, um crescimento das exportações de soja, sobretudo em função do aumento da produção”, explica.

Entre esses 8 meses, enquanto houve um declínio de 1,4% nas exportações em todos os estados brasileiros, as vendas externas do Rio Grande do Sul apresentaram crescimento. O estado permanece na sexta posição entre os maiores exportadores do país, depois de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Paraná. A representatividade gaúcha nas exportações aumentou, passando de 6,4% para 6,5%.

Entre os 10 produtos mais vendidos estão:

  • Soja em grão (US$ 1,98 bilhão);
  • Fumo não manufaturado (US$ 1,48 bilhão);
  • Farelo de soja (US$ 1,24 bilhão);
  • Cereais (US$ 1,15 bilhão);
  • Carne de frango (US$ 1,02 bilhão);
  • Celulose (US$ 655,7 milhões);
  • Carne suína (US$ 440,7 milhões);
  • Calçados (US$ 429,8 milhões);
  • Componentes para veículos automotivos (US$ 415,7 milhões);
  • Óleo de soja (US$ 407,6 milhões).

O pesquisador comenta que, em 2023, embora a estiagem tenha persistido, ela se mostrou menos intensa que em 2022, causando efeitos menos prejudiciais. Dessa forma, pode-se estimar que os municípios estão enfrentando adversidades menores em comparação ao ano anterior.

“Nos próximos meses, a tendência é uma manutenção desse panorama, uma vez que a produção de soja tende a terminar a colheita agora até outubro e de maneira geral, os produtos tendem a manter o mesmo ritmo que já observaram nos meses anteriores”, avalia.

De janeiro a agosto, o Rio Grande do Sul enviou mercadorias para 194 países. A China lidera o ranking, representando 20,5% das exportações gaúchas e exibindo um crescimento de 12,1% em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior. Outros grandes compradores dos produtos gaúchos são a União Europeia com 14,4%, os Estados Unidos com 9,3%, a Argentina com 5,4%, o Vietnã com 3,8%, o México com 3,1%, o Paraguai com 2,8% e a Indonésia com 2,7%.

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