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LOC.: O Senado deve analisar nesta semana o projeto que altera o arcabouço fiscal para permitir que gastos temporários com saúde e educação, financiados com recursos do Fundo Social do pré-sal, fiquem fora do limite de despesas do governo.
A medida, já aprovada pela Câmara dos Deputados, prevê a liberação de cerca de um bilhão e meio de reais por ano, durante cinco anos, para reforçar investimentos nas duas áreas. Esses recursos não entram no cálculo da meta fiscal e nem nos pisos constitucionais de saúde e educação, funcionando como um reforço extra.
O Fundo Social foi criado para receber receitas da exploração do petróleo e já tem como destino legal projetos nessas áreas, além de meio ambiente e mudanças climáticas.
Para o assessor de orçamento César Lima, a proposta pode facilitar a execução de políticas públicas e agilizar a chegada de recursos a estados e municípios.
TEC/SONORA – César Lima, assessor de orçamento
“Facilita a vida do governo federal e garante que esse recurso chegue efetivamente aos municípios brasileiros. O projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados, mas ainda tem um caminho a percorrer. Ele deve passar pelo Senado, pelas comissões de Economia e talvez também pela Comissão de Constituição e Justiça, além de ser obrigatória a sua análise pelo plenário daquela Casa, por se tratar de um projeto originado na Câmara dos Deputados.”
LOC.: No Senado, a proposta começará a tramitar pela Comissão de Assuntos Econômicos antes de seguir para votação em plenário.
O calendário é considerado apertado, já que a medida precisa ser aprovada até a discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026.
Reportagem, Livia Braz