LOC.: O Governo de São Paulo divulgou um guia informativo sobre a desestatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a Sabesp, que é responsável pelos serviços de água, coleta e tratamento de esgoto em 375 municípios paulistas. O material destaca que a desestatização tem o potencial de aumentar os investimentos no estado, promover o crescimento da companhia e reduzir as tarifas.
De acordo com a presidente-executiva do Trata Brasil, Luana Pretto, essa medida está alinhada com o novo marco legal do saneamento.
TEC./SONORA: Presidente executiva do Trata Brasil, Luana Pretto
“Visa antecipar, em quatro anos, a meta de universalização dos serviços de acesso à água e coleta e tratamento do esgoto no estado de São Paulo. O Marco coloca como data limite o ano de 2033.”
LOC.: De acordo com ela, a desestatização do Sabesp pode antecipar em 4 anos o prazo para cumprir a meta, além de ampliar o número de pessoas atendidas, incluindo populações que hoje não são contempladas, como moradores de áreas rurais, favelas, palafitas, comunidades tradicionais e povos originários. A medida pretende levar saneamento para 10 milhões de pessoas até 2029.
Para cumprir a meta, o planejamento deve ser feito em conjunto, por estado e municípios. De acordo com a Sabesp, um exemplo é a região metropolitana de São Paulo, onde parte do abastecimento de água ocorre fora da região, no Sistema Cantareira, e parte em municípios como os do Alto Tietê e do ABC Paulista.
Reportagem, Nathália Guimarães