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LOC.: Mais de QUARENTA POR CENTO dos jovens brasileiros apontam a questão salarial como um dos fatores determinantes para a escolha de um emprego. Já VINTE E UM POR CENTO destacaram como critério importante as possibilidades de crescimento dentro da empresa.
Os dados constam em uma pesquisa realizada pelo SENAI e pelo SESI, com apoio da Agência Alemã de Cooperação Internacional. O levantamento foi conduzido pelo Instituto de Pesquisa Nexus e ouviu quase DOIS MIL jovens brasileiros com idade entre 14 e 29 anos.
De acordo com o estudo, CINQUENTA POR CENTO das pessoas dessa faixa etária afirmaram que a remuneração baixa é o principal motivo para optar pela troca de um emprego. Outros VINTE E OITO POR CENTO disseram que a substituição é feita pelo estresse no ambiente de trabalho.
Mylena Alves, de 27 anos, trabalha como auxiliar de engenharia civil. Moradora de Brasília, ela acredita que, além do fator salarial, é importante que o ambiente de trabalho também seja agradável, para um melhor desempenho do profissional.
TEC./SONORA: Mylena Alves, auxiliar de engenharia civil
“A remuneração, porque vai muito além de arcar com os custos da vida cotidiana, pois ela passa também pela capacidade ou não de conseguir fazer um investimento na qualificação profissional. Já um ambiente agradável de trabalho, além de proporcionar um ambiente que não seja tóxico, que não adoeça o profissional, ele também pode proporcionar a criatividade, o crescimento e o aproveitamento de habilidades específicas do profissional.”
LOC.: Na avaliação do superintendente de Educação Profissional e Superior do SENAI, Felipe Morgado, essa tendência aponta para um maior interesse desse público em poder contribuir mais com o propósito da empresa.
TEC./SONORA: Felipe Morgado, superintendente de Educação Profissional e Superior do SENAI
“Isto mostra que o jovem não só quer participar das transformações no mercado de trabalho, ele quer de fato estar vivendo no dia a dia da empresa e contribuindo com o propósito, garantindo assim um maior significado para a sua profissão. Nós buscamos entender para onde o jovem gostaria de ir.”
LOC.: O levantamento mostra, ainda, que quase OITENTA POR CENTO das pessoas ouvidas na pesquisa informaram ter o desejo de continuar estudando. Além disso, SETENTA E CINCO POR CENTO consideram que a inteligência artificial pode aumentar a produtividade, embora parte deles ainda tenha receio em relação à substituição de vagas.
O estudo aponta que quase CINQUENTA POR CENTO dos jovens brasileiros têm interesse em trabalhar na indústria. A quantidade de jovens que já procuraram vaga no setor chega a QUARENTA E UM POR CENTO entre aqueles com idade entre 25 e 29 anos.
Reportagem, Marquezan Araújo