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A Agência de Vigilância em Saúde de Rondônia monitora de perto os 52 municípios do estado para controlar o mosquito transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O estado realiza os Levantamentos de Índice Rápido para Infestação de Aedes aegypti com frequência, e esses dados são consolidados e lançados mensalmente no boletim epidemiológico do estado, de acordo com a técnica da coordenação estadual da dengue da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (AGEVISA), Kelly Lima.
Os números revelam uma redução de casos notificados de dengue de 42,24% em 2021, com 3.671 casos. Já os casos confirmados foram 654, redução de 49%. Mas esse número pode não refletir a realidade, já que a Agevisa acredita que há uma subnotificação de casos, devido à pandemia de Covid-19. Já as notificações da zika tiveram redução de 51,84%. O mesmo não ocorreu em relação à chikungunya, que registrou aumento no número de casos confirmados de 21%.
Kelly Lima destaca que “o trabalho do estado tem sido monitorar diariamente os casos, e estar sempre planejando ações preventivas e controle do vetor.” Cabe à Agência de Vigilância em Saúde a distribuição de máscaras, filtros e inseticidas, além de materiais educativos e treinamentos para servidores envolvidos diretamente no combate ao Aedes aegypti.
Além de todo o trabalho, Kelly lima lembra que em casos iminentes de surto a técnica utilizada é aplicação de inseticida por meio do fumacê, para controle de infestação em caráter de urgência. A técnica da Agevisa destaca que “para a UBV pesada entrar nesses municípios requer todo um monitoramento, de acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde."
A Agevisa relembra ainda que o cidadão tem um papel fundamental no controle às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, e pede que as pessoas tenham um olhar atento para a limpeza do ambiente domiciliar, adotando medidas simples, como evitar focos de água parada e entulhos em terrenos baldios.
Ainda neste movimento de conscientização, campanha do Ministério da Saúde orienta que as medidas para evitar água parada sejam incorporadas na rotina da população, como explica o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses da pasta, Cássio Peterka.
“A grande importância de combater o mosquito é que não teremos pessoas doentes se não tivermos muitos mosquitos. Então a campanha desse ano ela traz à tona a questão de cada um buscar a responsabilidade dentro do seu quintal, do seu local de trabalho e utilizar dez minutos da sua semana para que ele faça uma revisão nos principais locais onde possam ter criadouros do mosquito e elimine esses criadouros, não deixe que o mosquito nasça.”
O Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue entre 2020 e 2021. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções, contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Entre os casos de zika, houve uma pequena redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado.
O sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, destaca que 2020 foi um ano de muitos casos e, por isso, não se deve relaxar com a queda de contágios em 2021. “Mesmo não tendo havido aumento de um ano para o outro, essa não é boa comparação, uma vez que o ano anterior foi de números altos”, alerta.
Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito:
Para evitar a proliferação do mosquito, a população deve checar calhas, garrafas, pneus, lixo, vasos de planta e caixas d’água. Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.
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