Entre janeiro e junho deste ano, quase 60 mil jovens tiveram o primeiro contato com o mercado profissional, com carteira assinada, por meio da Lei do Jovem Aprendiz (Lei 10.097/00). As 58.656 contratações no primeiro semestre atingiram o melhor resultado da história, sendo 8,39% maior em comparação ao mesmo período de 2023, que teve 54.115 jovens contratados.
Segundo o secretário de Qualificação, Emprego e Renda, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Magno Lavigne, o resultado positivo do jovem aprendiz é atribuído ao esforço do ministério para fomentar oportunidades de trabalho decentes.
Em maio deste ano, o número de vínculos ativos chegou a 615.401, sendo o melhor resultado desde a criação da lei. Em junho, foram 614.515 aprendizes. A diminuição em relação ao mês anterior se justifica por conta do maior número de desligamentos de contratos em junho, quando houve mais desligamentos do que admissões. De acordo com a pasta, o fato faz parte da sazonalidade – já que, ao final do semestre nas escolas, existem encerramentos de contratos.
Em nota, o ministério informa que dos 614.575 jovens aprendizes no país, 66,30% têm até 17 anos e 51,70% cursam o ensino médio. As mulheres são maioria, com 52,60%.
Segundo o ministério, o Jovem Aprendiz é uma das principais políticas públicas que combatem a evasão escolar.