Foto: José Fernando Ogura/AEN
Foto: José Fernando Ogura/AEN

Produtores de cereais de inverno, no Paraná, devem ficar atentos à possibilidade de prejuízos com geadas tardias

A meteorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) Ângela Costa avalia que não é possível prever eventos climáticos extremos, o que torna difícil calcular perdas potenciais

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Produtores de cereais de inverno, como trigo, aveia e cevada, devem ficar atentos à possibilidade de prejuízos com geadas tardias na fase de florescimento e espigamento das lavouras, devido ao início do inverno. O alerta foi feito pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná).

A meteorologista do IDR-Paraná  Ângela Costa afirma que os modelos meteorológicos não têm como prever a ocorrência de eventos extremos com tamanha antecedência como a chuva em excesso, veranicos com temperaturas extremas muito baixas ou muito elevadas. 

“Portanto, não temos como fazer uma estimativa de perda em dinheiro como na produtividade. Não tem como saber a proporção do fenômeno El Niño que vai afetar a que está no campo”, expõe.

A meteorologista avalia que não há como evitar os prejuízos econômicos, pois as culturas já estão implantadas em larga escala no campo e não possuem proteção emergencial. “Diferente das culturas de pequena escala, como café recém plantado, viveiros, mudas frutíferas tropicais como abacate e manga”, explica.

Ângela indica que medidas de aquecimento e irrigação ou de cobertura sejam tomadas para tentar evitar grandes perdas de cultivo. 

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