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Apesar de representar 34% da produção industrial do país e ter apresentado um crescimento de 0,3% em outubro na Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, o estado de São Paulo não conseguiu recuperar a queda do mês anterior (-3,2%) no setor.
Para o economista Cesar Bergo, as expectativas para o estado são sempre maiores devido a influência de São Paulo na produção industrial. Segundo o especialista, a diminuição no impacto do estado no índice geral é explicada pelo arrefecimento da indústria paulista.
“O estado de São Paulo apresentou um crescimento tímido e ele é o centro da produção industrial do país. Então, acaba de certa forma refletindo as expectativas dos empresários industriais. No caso desse ano, temos outro fator que influencia que são as eleições, e o novo governo ainda não apresentou um plano econômico”, afirma Cesar Bergo.
O deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP) diz que o desempenho da produção industrial paulista é reflexo do cenário nacional no setor. O parlamentar ressalta que para o próximo ano é necessário uma agenda forte para a recuperação da indústria brasileira.
“A nossa preocupação, a preocupação da indústria é que nós possamos, a partir de 2023, ter uma forte agenda com um novo governo, com o parlamento brasileiro também, para que a gente possa melhorar o ambiente do negócio no Brasil, possa ter uma agenda de desenvolvimento para o país, até para que o país possa ter um crescimento na média ou superior à média mundial, o que não vem acontecendo nos últimos anos”, afirma o deputado.
A pesquisa aponta o crescimento de outros estados, fora do eixo mais industrializado, que é positivo para o setor, segundo avaliação do economista Cesar Bergo. No entanto, o especialista afirma que o crescimento industrial do país em outubro foi abaixo do esperado.
“A gente observa que, na média nacional, cresceu 0,3%, mas muitos estados estão aquém das expectativas. Outro fator que afetou bastante a indústria foi a cadeia de fornecimento. Houve interrupção na cadeia de fornecimento, sobretudo da parte de eletrônicos por conta do lockdown na China.”, analisa.
Já os destaques negativos foram os estados do Ceará (-13,7%) e Mato Grosso (-11,5%), os recuos mais significativos apontados pela PIM Regional. O IBGE explica que o desempenho negativo desses estados se deve à influência dos resultados negativos no setor de couro, artigos de viagens e calçados, e recuo do setor de derivados de petróleo e biocombustíveis, respectivamente.
De acordo com a comparação anual da PIM Regional com o mesmo período do ano passado, a indústria nacional apresentou alta de 1,7% e sete dos 15 locais observados pela pesquisa apresentaram crescimento. As maiores altas se concentraram nos estados de Mato Grosso (15,8%) e São Paulo (7,7%).
Os demais estados que apresentaram desempenho positivo nessa comparação foram Rio de Janeiro (6,5%), Minas Gerais (6,4%), Goiás (6,2%), Amazonas (1,8%) e Pernambuco (0,2%). O Rio Grande do Sul se manteve estável (0%).
Ainda sobre a comparação com o mesmo período de 2021, os estados que tiveram um desempenho negativo foram Espírito Santo (-20,7%), Paraná (-14,5%), Ceará (-11,9%), Bahia (-7,2%), Santa Catarina (-2,7%) e Pará (-2,3%).
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