LOC.: Um alerta para pais e responsáveis. No Brasil, um a cada 3 crianças tem sobrepeso. E o quadro fica ainda mais grave com a previsão de que, até 2035, mais de 750 milhões de crianças e jovens adolescentes deverão viver com sobrepeso e obesidade no mundo. A estimativa é da Federação Mundial de Obesidade (World Obesity Federation - WOF), ao divulgar a sexta edição do Novo Atlas Mundial da Obesidade 2024.
Contrariar a diretriz de que uma alimentação saudável para crianças, principalmente nos primeiros anos de vida, pode provocar danos a longo prazo na saúde dos pequenos, é contribuir para que as taxas de obesidade e doenças consequentes desse quadro aumentem. A opinião é do médico pós-graduado em nutrologia Yure Elias.
TEC./SONORA: Yure Elias, médico nutricionista
“Quando a gente fala de uma alimentação saudável, a gente tá falando de alimentos que tendem a melhorar a longevidade, tendem a melhorar a qualidade de vida, a disposição, a parte cognitiva das pessoas, e, também, a gente tá evitando certos tipos de alimentos que podem estar piorando tudo isso”,
LOC.: A moradora do Rio de Janeiro Elenir Rosa de Azevedo, tem 67 anos e é aposentada. Mãe de 3 filhos e com 3 netos, ela revela que sempre se preocupou com a saúde das crianças. Por conta disso, diz que, durante muito tempo, cozinhou sozinha todas as refeições para equilibrar os alimentos e a quantidade de sal a ser ingerida.
TEC./SONORA: Elenir Rosa, professora
“Sempre tive a preocupação com uma boa alimentação. Trabalhando com crianças e mãe de três filhos e três netos, busquei priorizar uma alimentação saudável, pois assim estaria contribuindo para a boa formação da saúde das crianças, possibilitando um crescimento sadio. Esses bons alimentos são fundamentais para um bom desenvolvimento e fortalecimento de sua saúde”,
LOC.: O Ministério da Saúde estabeleceu metas para serem alcançadas com base nas escolhas alimentares mais saudáveis. O conteúdo está no “Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil 2021-2030”. Reduzir em 1/3 a mortalidade prematura (30-69 anos) por DCNT; deter o crescimento da obesidade na população adulta e reduzir em 2% a obesidade em crianças; são apenas alguns desses objetivos propostos.
Portanto, se você é responsável pela alimentação de crianças e adolescentes, cuidado e moderação em relação ao consumo deles em relação a alimentos pouco saudáveis, como refrigerantes, sanduíches e frituras. A obesidade precisa ser evitada logo cedo.
Reportagem, Lívia Azevedo