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O número de transplantes de órgãos registrou um recuo de 5% em Pernambuco. O dado é da Secretaria Estadual de Saúde e se refere à comparação das quantidades de procedimentos realizados nos primeiros semestres de 2019 e 2018. Nos seis primeiros meses deste ano, 1.082 pessoas receberam novos órgãos e tecidos. No mesmo período do ano passado, o total desse tipo de cirurgia foi de 1.139.
Segundo o Ministério da Saúde, 1.295 pacientes compõem a lista de espera no estado. A maior demanda com 1.031 pessoas na lista, é por rim. Em seguida, aparecem 94 pacientes que precisam de um fígado, 148 de córneas e 12 que esperam por pâncreas rim.
O transplante pode ser a única esperança de um recomeço para aqueles que precisam. Este foi o caso do pequeno Mathews Rodrigues, de três anos. Quando a criança tinha apenas um aninho, foi diagnosticada com atresia biliar, condição de saúde que demandava um transplante de fígado. O doador foi o pai, o técnico em enfermagem Moisés Rodrigues de Souza, de 42 anos, morador do Recife.
“Esperamos um ano para conseguir fazer o transplante. Neste tempo, tive que me preparar, perder peso, parar de fumar, estar com os exames cardíacos ‘ok’. E, depois do transplante, a sensação foi de alívio: a pressão que existia sobre eu ser doador, estar com saúde, sobre o meu filho ter saúde após o transplante... Então, a sensação foi maravilhosa e, hoje, colhemos a saúde dele”, conta.
O Moisés foi um doador ‘vivo’. Esse tipo de doador pode doar, em vida, um dos rins, parte do fígado ou do pulmão e a medula óssea, desde que não prejudique a própria saúde. Por lei, apenas parentes como avós, pais, irmãos, tios, sobrinhos, primos, netos e cônjuges podem ser doadores.
Já o doador falecido pode ser qualquer paciente internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), diagnosticado com morte encefálica, geralmente ocorrida após traumatismo craniano (TCE) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). Neste caso, é fundamental que o desejo em doar órgãos seja compartilhado com parentes e pessoas próximas. Isso porque, no Brasil, 40% das famílias dos possíveis doadores não autorizam o procedimento. Parte delas por desconhecerem a vontade do parente.
A coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco, Noemy Gomes, ressalta a importância da doação de órgãos.
“A doação de órgãos é um ato que salva vidas. É capaz de transformar certidões de óbito em certidões de nascimento, porque permite que pessoas condenadas à morte recebam a oportunidade de continuar vivendo. Qualquer um de nós pode passar por isso, porque as doenças que levam a necessidade de um transplante estão no nosso dia a dia. E se isso acontecer com a gente? Qual seria a nossa resposta? ‘Sim’ ou ‘não’ à doação?”, questiona.
Em Pernambuco, a retirada dos órgãos doados é realizada no Hospital onde se encontra o doador. Os transplantes de órgãos sólidos são feitos pelo SUS, em hospitais credenciados pelo Ministério da Saúde. Os principais são: Real Hospital Português, Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Hospital Osvaldo Cruz e Jayme da Fonte.
Para tirar dúvidas sobre a doação de órgãos e outras informações, o telefone do plantão 24 horas é o (81) 3412.0205. Repetindo: (81) 3412.0205. A vida continua. Doe órgãos. Converse com sua família. Para mais informações, acesse: http://saude.gov.br/doacaodeorgaos.
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