LOC: A burocracia e as altas exigências dos bancos ainda são apontadas como entraves significativos para acesso ao crédito nas instituições financeiras. 32% dos micros e pequenos empresários do país, que buscaram empréstimos nos bancos em maio deste ano, não tiveram respostas positivas.
O dado, levantado pelo Sebrae e FGV, é menor em comparação a quantidade de empresários frustrados com as exigências bancárias em abril, quando as imposições foram condenadas por quase 50% dos empreendedores que buscaram empréstimos.
No início de julho, os bancos passaram a conceder novos créditos aos pequenos empresários por meio do Pronampe. Cerca de 5 milhões de pequenos negócios terão acesso a créditos que, de acordo com a expectativa do governo federal, podem ultrapassar mais de R$ 25 bilhões até o fim de 2021.
O dinheiro é importante para elevar a confiança do pequeno empresário e gera boas expectativas para retomada do crescimento dos negócios do país, como explica o especialista em Economia e doutorando da Universidade Federal de Uberlândia, Benito Salomão.
TEC/SONORA: Benito Salomão, especialista em Economia
“A indústria está se recuperando sim. Ela teve um ano muito difícil em 2020 e agora ela vem se recuperando. E, isso tem a ver com o crédito? Sim, mas não só isso.”
LOC: De acordo com análise da Sondagem Econômica da MPE, realizada pelo Sebrae em maio, a extensão do auxílio emergencial, a MP do BEm e o aumento do ritmo da vacinação contra a Covid-19, contribuem para a recuperação dos setores econômicos, como lembra Benito Salomão.
TEC/SONORA: Benito Salomão, especialista em Economia
“Você tem a própria melhora do cenário de pandemia, do cenário sanitário, que induz a esse crescimento. Isso tudo tem contribuído para que a indústria possa apresentar melhor desempenho nesse restante de ano.”
LOC: O Pronampe tem linhas de créditos voltadas para os micros e pequenos negócios com juros de 6% ao ano, mais a taxa Selic, que hoje é de 4,25%. O prazo de carência, ou seja, de quando a empresa começará a pagar o empréstimo, subiu de oito para 11 meses e o financiamento pode ser parcelado em até 48 meses.
Reportagem, Cristiano Ghorgomillos
NOTA
LOC: A burocracia e as altas exigências dos bancos ainda são apontadas como entraves significativos para acesso ao crédito nas instituições financeiras. 32% dos micros e pequenos empresários do país, que buscaram empréstimos nos bancos em maio deste ano, não tiveram respostas positivas.
O dado, levantado pelo Sebrae e FGV, é menor em comparação a quantidade de empresários frustrados com as exigências bancárias em abril, quando as imposições foram condenadas por quase 50% dos empreendedores que buscaram empréstimos.
No início de julho, os bancos passaram a conceder novos créditos aos pequenos empresários por meio do Pronampe. Cerca de 5 milhões de pequenos negócios terão acesso a créditos que, de acordo com a expectativa do governo federal, podem ultrapassar mais de R$ 25 bilhões até o fim de 2021.
O Pronampe tem linhas de créditos voltadas para os micros e pequenos negócios com juros de 6% ao ano, mais a taxa Selic, que hoje é de 4,25%. O prazo de carência, ou seja, de quando a empresa começará a pagar o empréstimo, subiu de oito para 11 meses e o financiamento pode ser parcelado em até 48 meses.
Reportagem, Cristiano Ghorgomillos