Cerca de 60% do grupo prioritário ainda não se imunizou contra a gripe no PR - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Cerca de 60% do grupo prioritário ainda não se imunizou contra a gripe no PR - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

PARANÁ: Unidades de saúde continuam mobilizadas na vacinação contra a gripe

Meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% de cada um dos grupos prioritários, como gestantes, idosos, crianças e povos indígenas

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Unidades de saúde do SUS continuam campanha de vacinação contra a gripe em todo estado do Paraná. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina salva vidas e previne milhões de casos graves e óbitos pela infecção causada pelo vírus da influenza.

A mobilização dos municípios paranaenses pela Campanha de Vacinação Contra a Gripe já contabiliza 2,3 milhões de doses aplicadas. Até o momento, 43% do grupo prioritário da ação – composto por 4,5 milhões de pessoas – receberam a dose da vacina no estado. Os dados são do painel de imunizações do Ministério da Saúde

A meta das autoridades de saúde é vacinar 90% de cada um dos grupos prioritários — como gestantes, idosos, crianças e povos indígenas. Mas, por conta da disponibilidade de doses, o Ministério autorizou, no começo de maio, a ampliação da imunização para todas as pessoas acima dos seis meses de idade. 

Segundo o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, a medida busca garantir uma maior cobertura vacinal e, consequentemente, uma redução nas complicações e internações causadas pela gripe.

“Então, se há disponibilidade da vacina e o vírus da influenza – da gripe – está circulando, nós devemos ampliar o acesso das pessoas para que elas se vacinem, diminuam seu risco de adoecimento de formas graves da doença e diminuam a circulação do vírus na comunidade."

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná informa que o imunizante está disponível nos 399 municípios paranaenses. 

Segundo o secretário de Saúde, Beto Preto, a vacinação contra a gripe é fundamental para diminuir os casos de internação em decorrência do agravamento da doença, especialmente com a chegada do frio no inverno.

“Esse é o momento de fazer com que a imunização, entrando na sua vida, consiga nos ajudar a diminuir também o número de pessoas que acessam os serviços de saúde em todos os municípios; seja nas UPAs, seja no hospital de pequeno porte dos municípios menores, seja na unidade básica de saúde ou ainda alçando a porta do pronto-socorro dos grandes hospitais.”

A advogada Martine Jadoul, de 56 anos, moradora do bairro Seminário, na capital Curitiba, tomou a vacina contra a gripe no final do mês de abril. Para ela, se imunizar é um ato de cidadania.

“Penso que, como cidadã, [tomar a vacina] é uma auto-responsabilização. Tomando as vacinas que estão à minha disposição é não sobrecarregar o sistema de saúde que já anda tão sobrecarregado. É também me proteger e proteger os outros, porque caso eu a pegue, mesmo depois da vacina, ela certamente não será tão grave quanto poderia ser, se eu não tivesse tomado a vacina.”

Segundo o painel do Ministério, na capital Curitiba, foram aplicadas 249 mil doses. A cobertura vacinal do público prioritário está em quase 23%. 

Na capital, a vacina contra a gripe está disponível em 108 unidades de saúde. Para conferir os endereços, basta acessar o portal do Imuniza Já Curitiba.

Faça parte do Movimento Nacional Pela Vacinação e diga sim para a vacina contra a gripe. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao

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